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AGU instaura investigação para demitir procurador piauiense apontado pela PF como lobista de quadrilha em Brasília |
A Corregedoria-Geral da Advocacia da União (CGAU) instaurou investigação para apurar a conduta do Procurador da Fazenda Nacional, Manoel Felipe Rego Brandão, natural de Oeiras-PI, apontado pela Polícia Federal como um dos lobistas da quadrilha que fraudava fundos de previdência de municípios. De acordo com a PF, o grupo atuava no DF e em oito estados. O procedimento de investigação interna da CGAU pode resultar na demissão de Felipe Brandão, que é natural de Oeiras-PI, mas mora há mais de 18 anos em Brasília-DF. Relatório da PF indica Brandão como intermediador de contratos entre os integrantes da organização criminosa e políticos. O inquérito será enviado para o Ministério Público Federal e ele pode ser indiciado pelos crimes de associação criminosa e tráfico de influência. Ele está de licença para “assuntos particulares” desde agosto de 2006. A última prorrogação da licença, por mais três anos, foi autorizada pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, há um ano. A CGAU informou que “instaurou procedimento preliminar visando promover averiguação dos fatos”, sem detalhar os prazos para conclusão e encaminhou ofício à PF solicitando cópias de provas que envolvam Brandão. Em uma das ligações interceptadas pelos investigadores, em 22 de junho, a modelo Luciane Hoepers conversa com Brandão sobre a entrega de documentos para terceiros. Procurador da Fazenda Nacional, Manel Felipe Rego Brandão, natural de Oeiras-PI Brandão tira dúvidas com ela: “Você colocou aqui no documento que é aumento de alíquota e prestação de CRP. O que que é essa alíquota e o que que é esse CRP?” (leia diálogo).
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Última atualização ( Qui, 26 de Setembro de 2013 16:12 ) |