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Jovem morto a tiros dentro da Loja Smartcenter na Zona Leste de Teresina era "inocente" |
O jovem morto a tiros dentro da Loja Smartcenter, na Avenida Presidente Kennedy, na Zona Leste de Teresina-PI, na noite da segunda-feira passada, dia 28 de julho deste ano (2014), era um inocente e foi morto por engano. É o que garante a família de Ascheli Rafael Ramos de Castro. Mas conhecido com Rafael, ele tinha 24 anos de idade, iria completar 25 na próxima semana, dia 8 de agosto e era casado com Inês Martins Ramos. Inês Ramos foi à redação do ao 180graus acompanhada do sogro, seu Antônio Donato, e da cunhada, Abigail Ramos, pai e irmã de Rafael, e pediram espaço para desmentir tudo que foi informado a respeito do caso. Segundo conta Inês, que tem 23 anos, Rafael era um "homem sério, trabalhador e honesto". Eles moravam no Bairro Alto da Ressurreição, na Zona Sudeste de Teresina-PI. Não tinham filhos porque ela perdera um bebê há algum tempo, quando engravidou de Rafael. Ele, no entanto, já tinha um filho, de outro relacionamento. Ela contou como tudo aconteceu. ERA INOCENTE Rafael trabalhava na empresa Servaz, que prestava serviços gerais para o Comercial Carvalho da Avenida Kennedy, na Zona Leste de Teresina, que fica a poucos metros da Loja Smartenter. "Na segunda-feira passada, por volta das 18 horas, ele tinha me dito que ia comprar uma capa de celular para mim. Saiu do trabalho e foi para essa loja. Comprou e acredito que na hora de tirar o dinheiro o segurança o confundiu pensando que ele era bandido. É que ele (Rafael) colocava a bolsa sempre dentro das calças, na parte da frente. Eu acho que o segurança pensava que ele ia era sacar uma arma", afirmou Inês. Veja como o jovem caiu já sem vida dentro da loja QUEM MATOU RAFAEL? Veja como ficou a movimentação na frente da loja no dia do crime COMO TUDO ACONTECEU Familiares afirmam que Rafael foi confundido por ter tirado a carteira de dentro das calças FAMÍLIA QUER PROCESSAR Antônio disse que quer justiça para o caso do seu filho Rafael que era um homem de bem Para o pai de Rafael, seu Antônio Donato, alguém tem que pagar pela vida de seu filho. "Vamos atrás de tudo que for do nosso direito. Mataram um menino bom. O Rafael nunca fez mal a ninguém. Trabalhava, era um homem direito. Depois que passar isso tudo, sofremos no IML, no velório, aí vamos atrás de advogados para processar a empresa, todos que erraram e colocaram meu filho como assaltante e tiraram a vida dele. Isso não vai ficar assim". Com informações do 180graus.
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Última atualização ( Qua, 30 de Julho de 2014 13:13 ) |