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Polícia identifica autor das ameaças batizadas de "irmandade homofóbica" |
As ameaças começaram em fevereiro deste ano, quando um bilhete, supostamente assinado pelo grupo “Irmandade Homofóbica”, começou a circular por Teresina incitando a violência contra homossexuais. Em março, uma nova imagem foi compartilhada nas redes sociais com ameaças diretas à coordenadora do Grupo Matizes, Marinalva Santana. A Polícia Federal também abriu inquérito para apurar o caso. Prisão no Paraná No estado do Paraná, o Núcleo de Combate aos Cibercrimes da Polícia Civil de Curitiba (PR) identificou o autor de ameaças contra o militante LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) denunciado pela Ouvidoria e pelo Disque 100 em setembro de 2012. Investigação durou cerca um ano e meio e foi feita a partir de denúncias à Ouvidoria e ao Disque 100. O autor foi preso e depois liberado, após pagar fiança. A investigação está a cargo do delegado Sebastião Escórcio, titular da Delegacia Especializada de Repressão às Condutas Discriminatórias, que irá divulgar o resultado do inquérito policial. O suspeita que seria um empresário com perfil no Facebook estaria produzindo o material e outros compartilhando. “É inaceitável que este tipo de grupo continue aterrorizando os homossexuais de Teresina. Nosso trabalho é cobrar das autoridades providências para que isso não fique impune”, afirma Marinalva Santana. “Repudiamos qualquer tipo de violência, por isso, estamos nos articulando com o Poder Público para que esses criminosos sejam presos o mais breve possível”, finaliza. Caso Brenda Vitória
O delegado geral ressaltou que o crime da travesti Makelly Castro, encontrada morta no último dia 18 de julho, na Zona Sul de Teresina, não tem relação com a agressão a travesti Brenda Vitória. James Guerra ressaltou que no levantamento da polícia não existe a confirmação de um “serial killer” atuando em Teresina. “O que existe são crimes isolados e com motivações diferenciadas”, disse James Guerra. |