O agricultor Francisco de Assis Vasconcelos, o De Assis, acusado de matar na tarde do dia 22 deste mês (outubro), a professora Adriana Tavares do Vale e que ainda desferiu oito perfurações de tesoura em sua mulher Maria das Dores Campos, no Município de Campo Maior-PI, se apresentou à Polícia, nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (24 de outubro de 2014) e após ser interrogado pode ser solto por causa da legislação eleitoral.

De Assis prestou depoimento para a delegada Thaís Lages, mas não poderá ser preso devido a legislação eleitoral. No período que antecede o pleito, eleitores só podem ser presos em casos de flagrante. "Ele aparentava estar tranquilo, mas ao mesmo tempo assombrado.

Maria das Dores, seu marido De Assis e a professora adriana que foi morta barbaramente em Campo Maior-PI

O acusado se apresentou na Delegacia de Campo Maior-PI, acompanhado de um advogado, mas devido ao 2º turno das eleições, só poderá ser preso a partir da próxima quarta-feira (29 de outubro), mesmo que antes desse período, seja concedido um mandado judicial", explicou o policial civil Baker Martins, chefe de cartório do 1º Distrito Policial de Campo Maior.

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Veja como a professora Adriana ficou morta onde foi atacada pelo acusado De Assis

A proibição da prisão de eleitores está prevista no artigo 236 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965). De acordo com a legislação, cinco dias antes das eleições, até 48 horas após o término do pleito, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

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Populares com faixas em frente a Delegacia de Campo Maior-PI, tentando impedir a liberdade do acusado De Assis

A professora Adriana Tavares morreu com afundamento de crânio, após ser agredida a pedradas pelo acusado De Assis, na Comunidade Corredores. Ela era amiga de Maria das Dores, mulher do acusado, que foi golpeada com uma tesoura, mas passa bem. As duas eram professoras e foram agredidas quando retornavam do trabalho. De Assis estava separado de Maria das Dores, há 10 dias, mas não aceitava a separação.

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Professores e amigos dentro da Delegacia de Campo Maior-PI

Professores protestam em frente a Delegacia de Polícia

Professores, familiares e colegas de trabalho das vítimas protestam em frente ao prédio da Delegacia de Polícia de Campo Maior para tentar sensibilizar autoridades do judiciário. Revoltados, os manifestantes temem que o acusado seja liberado após o depoimento.

Acusado De Assis se apresentou acompanhado de uma advogado

“Não podemos aceitar que um assassino pratique um crime tão bárbaro e saia impune”, disse Renato Vasconcelos, primo da vítima. Esse caso causou revolta à população de Campo Maior e de outras cidades da região.

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Delegacia de Campo Maior-PI, onde o acusado De Assis se apresentou