Faltando pouco mais de um mês para assumir o comando do Governo do Estado, Wellington Dias (PT) tem intensificado as negociações com partidos e aliados políticos que pleiteiam cargos no primeiro escalão da futura administração. Os aliados que estiveram na linha de frente da campanha eleitoral já começam a apresentar os nomes que poderão assumir secretarias.

De acordo com informações de aliados, o senador eleito Elmano Ferrer (PTB) seria um dos primeiros a definir a indicação de pelo menos um nome para o governo de Wellington. Na cota pessoal do petebista estaria a ex-superintendente da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Teresina (Strans) na época da administração de Elmano à frente da Prefeitura, Alzenir Porto. Cotada para assumir a direção-geral do Departamento Estadual de Transito – Detran, Alzenir é a segunda suplente de Elmano Ferrer.

O PTB terá participação no Governo ainda com a presença do capitão Fábio Abreu, eleito deputado federal. O nome dele já é dado como certo para assumir a Secretaria de Segurança Pública. Com a convocação do capitão, o ex-deputado estadual e atual apresentador de TV, Silas Freire (PR), que ficou na suplência, assumirá a vaga na Câmara Federal.

A cota do PTC na futura gestão também já estaria acertada com o senador Wellington Dias. Apesar do presidente do partido, deputado Evaldo Gomes, ter apoiado a campanha a reeleição do governador Zé Filho (PMDB), a sigla não teve dificuldades em fechar parceria com o petista. Evaldo Gomes é cotado para assumir a Secretaria de Educação e Esporte, que surgiria da fusão da Fundação Cultura do Piauí - Fundac com a Fundação Estadual de Esportes (Fundespi). O PTC participa do Governo de Zé Filho com a indicação de Scheyvan Lima para a Fundac.

O ex-secretário de Fazenda, Antônio Neto (PT), estaria de volta ao Governo do Estado na cota pessoal de Wellington Dias. Outro petista que deve assumir uma secretaria é o deputado estadual Merlong Solano, que não conseguiu se eleger deputado federal. Merlong deve comandar a pasta da Educação. A indicação dele é vista como uma dívida pessoal de Wellington já que Merlong abdicou de uma reeleição quase certa na Assembleia para conter a crise causada no partido com a desistência do deputado federal Jesus Rodrigues de concorrer à reeleição, após desentendimentos com o senador. Com informações do Portal O Dia.