A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) divulgou nesta segunda-feira (22) o resultado positivo para o vírus do Nilo Ocidental em outro animal, desta vez um cavalo, no município de Aroeira do Itaim, mesma área na qual foi registrada a ocorrência do caso humano, nas amostras coletadas em setembro de 2014. Dando continuidade ao processo de investigação epidemiológica na área e nos municípios vizinhos, entre eles Jaicós, Vera Mendes, Geminiano, Santa Cruz do Piauí, Paquetá, Picos e Santo Inácio, foram selecionadas em dezembro de 2014 um total de 41 pessoas que apresentaram febre e algum sintoma neurológico, atendidas em serviços de saúde da região no período de junho a novembro de 2014. Este período foi selecionado pela ocorrência do caso notificado em junho de 2014 e pela investigação nas áreas: veterinária, entomológica e busca ativa de casos suspeitos em hospitais no citado período. A Secretária Estadual de Saúde juntamente com o Ministério da Saúde realizou coleta sorológica dos 41 pacientes selecionados, cujo material foi encaminhado ao Instituto Evandro Chagas (IEC) e os resultados estão sendo aguardados. Simultaneamente a investigação, foi também intensificada a coleta de sangue em aves equídeos, realizado de forma amostral no raio definido a partir do caso índice. Foi realizado também a captura de mosquitos através de armadilhas luminosas, aspiradores e isca humana. Todos os exemplares foram armazenados em nitrogênio e encaminhados ao IEC. Uma equipe especializada em pesquisas em aves silvestres do Ministério da Saúde, utilizou armadilhas para captura das aves nas proximidades da residência do caso índice, onde as mesmas estavam sendo domesticadas, foram coletadas sangue e liberadas para o meio ambiente. Por sua vez, equipe do IEC procedeu à coleta sorológica em humanos residentes nas localidades onde foram coletadas amostras dos equídeos e aves. A estratégia de trabalho foi dinamizada por reuniões com as diversas áreas: Gerência Regional de Saúde de Picos, Secretários Municipais de Saúde, equipe técnica dos municípios envolvidos, cujo objetivo foi solicitar o apoio de todas as instâncias e sensibilização da área técnica na detecção de casos suspeitos, execução do fluxograma estabelecido para encaminhamento de possíveis casos suspeitos, bem como dar seguimento à vigilância para adotar medidas de controle na área. As coordenações de epidemiologia e ambiental da Secretaria de Estado da Saúde aguardam resultados das amostras coletadas em humanos, aves silvestres, domésticas, equídeos e mosquitos para que seja dada continuidade a novas estratégias de trabalho.