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Aplicativo de celular leva Polícia a prender quadrilha formada só de mulheres no Piauí |
Um aplicativo de celular levou a Polícia Civil a prender três mulheres acusadas de tráfico de drogas, receptação e associação criminosa. Sem saber, as suspeitas eram monitoradas pela própria vítima e polícia através do celular roubado onde foram registradas fotos íntimas, imagens com armamentos e até de uma criança com pistola e outra com um cigarro de maconha. A prisão ocorreu na manhã desta sexta-feira (6 de fevereiro de 2015), no Bairro Dirceu Arcoverde II, na Zona Sudeste de Teresina-PI.
"O roubo do celular ocorreu em outubro do ano passado. A vítima registrou o boletim de ocorrência e informou que havia instalado no aparelho o aplicativo Dropbox e que as informações do celular poderiam ser visualizadas em outro aparelho ou mesmo em um computador. Todas as ações dela estavam sendo acompanhadas sem elas terem conhecimento até que conseguimos um mandado judicial e efetuamos a prisão", disse o titular do 8º Distrito Policial, delegado Jorge. As três mulheres foram identificadas como Jacqueline da Silva Fonseca, Thainara Mota Rodrigues e Laís Elasis Pereira Machado. Na casa foram encontrados papelotes com crack e maconha, cinco celulares roubados e cerca de R$ 20 em dinheiro trocado. "Estamos investigando quem seriam as crianças que aparecem nas fotos. Não sabemos ainda se são filhos, sobrinhos ou se têm algum grau de parentesco. Em uma das fotos, a criança aparece com uma pistola dentro da fralda", informou o delegado. O dono do celular roubado, que não quis se identificar, afirmou que, de outubro a dezembro, foram enviadas mais de 400 fotos. Ele conta que foi assaltado após sair da escola com uma colega também na Região do Grande Dirceu. Imediatamente após o roubo, o jovem foi a uma lan house bloquear o aparelho. "Graças a Deus, tive inteligência para bloquear o aparelho e acompanhar todas as ações do meu celular. Os arquivos eram salvos em 'nuvens' e tudo era enviado para o meu email. Era uma espécie de espelho: tudo que eles faziam no meu celular, eu recebia em outro aparelho. Esses dados foram informados à polícia e após quatro meses consegui de volta meu celular", disse a vítima. Com informações do Portal Cidade Verde.
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Última atualização ( Sex, 06 de Fevereiro de 2015 13:26 ) |