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| Agente de polícia e mais 5 pessoas estão ameaçadas de morte em José de Freitas |
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De acordo com informações do delegado Luciano Alcântara, aparece no TCO como acusado das ameaças, o homicida Carlos André Carneiro de Andrade, o Carlinhos, que no dia 3 de fevereiro de 2015 foi condenado pelo Tribunal Popular do Júri de José de Freitas, sob a presidência do juiz Lirton Nogueira Santos, pelo assassinato do desempregado Edvaldo Júnior Muniz Cardoso, vulgo Panzilão, morto com um tiro na testa, na madrugada do dia 4 de dezembro de 2011, em frente ao Clube do Professor, em José de Freitas-PI. Imagem:Saraivareporter.com
O delegado Luciano Alcântara informou que antes de encaminhar o TCO à Justiça, na última terça-feira (10 de fevereiro), já havia comunicado verbalmente e via ofício ao promotor de justiça Flávio Teixeira de Abreu Júnior e ao juiz Lirton Nogueira Santos, as ameaças de morte que o agente Gilson Ferreira e as outras pessoas estariam sofrendo, em José de Freitas. Imagem:Saraivareporter.com
O delegado Luciano Alcântara acrescentou que apurou o caso depois que o agente Gilson Ferreira registrou um BO na Delegacia de José de Freitas, no dia 28 de janeiro deste ano (2015), quando acusou pelas ameaças contra a sua pessoa, o homicida Carlos André Carneiro de Andrade, que se encontra em prisão domiciliar em sua residência na cidade de José de Freitas. No Boletim de Ocorrência e no TCO, o agente Gilson Ferreira afirma que Carlos André Carneiro de Andrade teria uma lista de seis pessoas para mandar executar, dentre elas, ele agente Gilson. O delegado Luciano ouviu no TCO, o agente Gilson Ferreira, o repórter Jorge Luís e mais três pessoas, dentre elas, o acusado Carlos André Carneiro de Andrade, o Carlinhos, que negou que tenha qualquer lista de pessoas para mandar matar. Imagem:Saraivareporter.com
Segundo o delegado Luciano Alcântara, uma testemunha ouvida no TCO afirma que Carlinhos teria essa lista para mandar executar em José de Freitas, mas Carlinhos nega tudo, diz inclusive que achou bom ser chamado na Delegacia para ser ouvido e esclarecer os fatos. O agente Gilson Ferreira teria sido o responsável pela prisão de Carlos André Carneiro de Andrade, no dia 8 de setembro de 2013, após uma tentativa de homicídio na Barragem do Bezerro, em José de Freitas-PI, em que foi vítima o desafeto de Carlinhos, identificado por José Ricardo Lourenço do Nascimento, que foi atingido com três tiros, sendo um deles na cabeça. José Ricardo passou vários dias internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e conseguiu sobreviver.
Imagem:Saraivareporter.com
Delegado comunicou o caso ao diretor do GPM O delegado Luciano Alcântara informou que logo após o agente Gilson Ferreira, que é lotado no 17º DP em José de Freitas-PI, noticiar que estava sendo ameaçado de morte, comunicou o caso de imediato ao Gerente de Polícia Metropolitana, delegado Lucy Keiko, que prometeu dar total assistência ao policial Gilson, que estaria sendo ameaçado de morte. Luciano Alcântara afirma que tudo que pode ser feito com relação ao caso, está sendo feito. “O caso já foi encaminhado à Justiça, que agora vai adotar as medidas que entender corretas”, explicou o delegado Luciano.
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Agente Gilson comunicou o caso a OAB-PI O agente de polícia Gilson Ferreira Rosa já comunicou o caso ao Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) que já acionou a sua assessoria jurídica e na última terça-feira (10 de fevereiro de 2015) comunicou também pessoalmente ao Presidente da Comissão de Segurança Pública e Direito Penitenciário da OAB-PI, advogado Lúcia Tadeu, no momento em que este acompanhado do advogado Canabrava Júnior, fazia uma visita à Delegacia de José de Freitas-PI. Imagem:Saraivareporter.com
Gilson Ferreira mostrou ao Presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-PI, Lúcio Tadeu, inclusive, o Boletim de Ocorrência que ele registrou na Delegacia de José de Freitas, sobre o caso de que estaria marcado para ser assassinado. O agente Gilson relatou que estava trabalhando na festa do Zé Pereira de José de Freitas-PI, no início da noite do último domingo (8 de fevereiro de 2015), quando recebeu uma ligação telefônica de um homem que dizia que alguém estaria chegando para lhe executar. Na ocasião, o policial Gilson teria comunicado ao delegado Luciano Alcântara, que de imediato tomou as primeiras providências sobre o caso, que agora já está à cargo da Justiça.
Advogado de Carlinhos diz que não existe essa lista da morte O advogado Ezequiel Miranda Dias, no dia 3 de fevereiro deste ano (2015), quando fazia a defesa do réu Carlos André Carneiro de Andrade, o Carlinhos, durante o seu julgamento no Fórum de Justiça de José de Freitas-PI, quando ele acabou condenado a 18 anos e 6 meses de prisão, falou na presença do juiz Lirton Nogueira e do promotor Flávio Teixeira que havia uma acusação leviana de que seu cliente Carlinhos tinha feito uma “lista da morte” com vários nomes entre eles, o do agente Gilson Ferreira, mas que tudo era mentira.
Ezequiel Miranda disse que tudo foi inventado por alguém, que seu cliente Carlos André Carneiro de Andrade não tem lista nenhuma e que não ameaçou ninguém de morte. Carlos André está em prisão domiciliar porque teria contraído uma tuberculose quando estava em um presídio de Teresina-PI.
Imagem:Saraivareporter.com
O TCO que o delegado Luciano Alcântara apurou as ameaças de mortes que estaria sofrendo o agente Gilson Ferreira Rosa e o repórter Jorge Luís, além de mais quatro pessoas, está sendo analisado pelo promotor de justiça Flávio Teixeira de Abreu Júnior e pelo juiz Lirton Nogueira Santos, que adotará as providências que entender corretas sobre o caso.
Por José Saraiva |
| Última atualização ( Sex, 13 de Fevereiro de 2015 11:52 ) |
O delegado Luciano Alcântara encaminhou à Justiça de José de Freitas-PI, na última terça-feira (10 de fevereiro de 2015), um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) que apurou ameaças de morte que estariam sofrendo o Agente da Polícia Civil do Piauí, Gilson Ferreira Rosa e o repórter Jorge Luís, além de mais quatro pessoas no Município de José de Freitas-PI. 
