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Proposta de 9% no reajuste salarial deve acabar com a greve no Judiciário |
Participaram da reunião no gabinete do corregedor, os presidentes dos sindicatos dos servidores do judiciário e dos oficiais de justiça, Carlos Eugenio e Maércio Maia, respectivamente, além da juíza auxiliar da presidência do TJ, Melissa Pessoa e do corregedor Sebastião Ribeiro Martins. "O sindicato queria 10% e o presidente já havia afirmado que só poderia dar 8%. Fui até ele e tentamos negociar para ficar em 9%. Ele nos repassou que esse 1% a mais acarretaria em R$ 2 milhões na folha de pagamento, mas terminou aceitando o acordo. Os sindicalistas também concordaram e garantiram que iam suspender a greve", explicou o corregedor. O reajuste, se realmente aprovado em assembleia, começa a valer a partir de maio tanto para servidores efetivos quanto comissionados e não será retroativo. "A greve só não acabará hoje porque o sindicato precisa ainda fazer a assembleia. Quem ganha com esse entendimento é o cidadão que procura a justiça, que já tem problemas demais, como a morosidade", explica o corregedor. O TJ já estudava medidas judiciais para tentar acabar com o movimento deflagrado no dia 23 de fevereiro. "Muitas audiências foram suspensas, advogados de fora ficaram prejudicados e o cidadão", finalizou. Segundo o presidente do sindicato dos servidores do Judiciário, a assembleia acontece nesta quarta-feira por volta das 8h30. "Estamos marcando assembleia para amanhã, às 8h30, onde a categoria vai deliberar sobre o valor do reajuste. Houve um grande avanço", afirmou Carlos Eugênio. Com informações do Cidade Verde. |