Dentre as irregularidades constatadas na Central por representantes da OAB-PI, a superlotação é o que mais preocupa. De acordo com os dados apresentados pelo delegado Luciano Alcântara, atualmente 63 presos estão detidos, em três celas que deveriam comportar apenas 20. Na noite da última quinta-feira, cerca de 20 presos foram transferidos para o sistema prisional do Estado. Para William Guimarães, presidente da OAB-PI, "o Poder Executivo precisa de fato adotar novas medidas urgentes e emergentes para a inauguração da nova casa de detenção, no Município de Altos, e para a construção dos dois novos pavilhões na Casa de Custódia. Precisamos que o Governo do Estado tome providências para a construção de um nova unidade penitenciária, uma vez que há recursos para tal”. Outro ponto levantando é sobre à identificação dos funcionários da Central de Flagrantes. Para os advogados, a dificuldade no exercício da profissão é ainda maior, quando os mesmos desconhecem os profissionais do plantão, por falta de identificação.

"Realizarei uma regulamentação interna a fim de facilitar as relações entre os profissionais da Central e os advogados, assessorando as prerrogativas dos mesmos", garantiu o delegado. Registrou-se a presença do presidente e do membro da Comissão de Segurança Pública da OAB-PI, Lúcio Tadeu Santos e Hilo de Almeida; do presidente e vice-presidente da Comissão de Prerrogativas, Antônio Sarmento e Luís Cordeiro; dos membros da Comissão de Prerrogativas, Luiz Alberto, Rafael Sérvio, Thatiana Veras, Marcus Vinícius Nogueira; do presidente e o vice-presidente da Associação dos Advogados Criminalistas do Piauí, Paulo Afonso Vasconcelos e Haroldo Vasconcelos.