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Engenheiro Jivago Castro divulga carta pedindo a PF no Caso Fernanda Lages |
O engenheiro e empresário Jivago Castro divulgou uma carta, nesta terça-feira (1º/11), que foi encaminhada ao Ministério da Justiça, onde pede urgentemente pela entrada da Polícia Federal no Caso Fernanda Lages. A família de Jivago, que foi apontado por alguns veículos de comunicação como suspeito, quer mostrar que ele é inocente. A mãe dele, empresária Bizet Castro, também apareceu, pela primeira vez, dando entrevista sobre o caso. Ela falou à TV Cidade Verde, durante o programa 'Jornal do Piauí', apresentado pelo jornalista Tony Trindade. Chorou ao pedir paz para a sua família, pois os Castros não estão mais nem conseguindo trabalhar direito, segundo ela em entrevista. "Você imagina como é acordar todo dia e ter informação na imprensa de que seu filho é acusado, de que os promotores colocam como se meu filho fosse o principal suspeito. Queremos mesmo que a Polícia Federal entre e acabe com tudo isso. Que encontre logo o assassino, ou os assassinos. Só queremos paz, nossa família já não consegue mais nem trabalhar", disse Bizet. No mesmo programa, o apresentador Tony Trindade leu uma carta que foi divulgada por Jivago onde pede que a PF entre logo no caso da jovem de 19 anos encontrada morta no último dia 25 de agosto, dentro do prédio em obras do Ministério Público Federal. "Por pura maldade fui envolvido por um jornalista no crime de maior repercussão que se conhece na estória policial do estado do Piauí. O caso causou grande comoção em toda população de nosso estado. O sigilo necessário às investigações foi rompido pelas discussões diárias entre delegados e o MP, trocando acusações em canais de televisão. Meu nome virou combustíveis para a imprensa e o imaginário popular tratou de preencher as lacunas e produzir um condenado antes mesmo da policia ter um suspeito, pois até hoje a policia não conseguiu sequer dizer o que aconteceu naquela manhã", diz trecho da carta. Jivago Castro e a mãe Bizet Castro
CONFIRA A CARTA NA ÍNTEGRA:
Um Brasileiro pede justiça. Eu, Jivago de Castro Ramalho, brasileiro, piauiense, INOCENTE, vem diante de Ex.ª pedir JUSTIÇA. Por pura maldade tive meu nome vinculado ao crime em colunas de jornalista e portais. As redes sociais propagaram mentiras de forma virulenta e estórias absurdas repetidas milhares de vezes, viraram verdades no inconsciente popular. O caso causou grande comoção em toda população de nosso estado. O sigilo necessário às investigações foi rompido pelas discussões diárias entre delegados e o MP, trocando acusações em canais de televisão. Meu nome virou combustíveis para a imprensa e o imaginário popular tratou de preencher as lacunas e produzir um condenado antes mesmo da policia ter um suspeito, pois ate hoje a policia não conseguiu sequer dizer o que aconteceu naquela manhã. Fui investigado pela Policia Civil sob todas as formas e nada, absolutamente nada me liga a esse triste episódio. Contribui como pude com as investigações, inclusive indo voluntariamente coletar material para exame de DNA comparativo. Mesmo assim não tive direito sequer a presunção de inocência. Ate mesmo o fato de contratar advogados para minha defesa geraram mais ataques de uma massa amorfa e inconsciente cega pelo desejo de uma vingança social. O sentimento de injustiça e indignação me consome. Primeiro me tiraram a tranquilidade, depois a liberdade de ser um cidadão na minha comunidade, por ultimo, querem roubar a minha dignidade, atacando a minha honra e me acusando por algo que não fiz e nunca faria. O que já perdi é irreparável, mas quero minha vida de volta é direito meu não ser acusado de uma barbaridade que não cometi, quero JUSTIÇA. Peço, suplico e imploro ao senhor, que representa a igualdade dos cidadãos em nosso País, peço que interceda junto ao caso e que coloque a Policia Federal para investigar e esclarecer este triste episódio. Como já é de conhecimento de Ex.ª, o Senhor Governador do estado do Piauí, Dr. Wilson Martins, pediu o apoio da Policia Federal para investigar a morte de uma jovem estudante de apenas 19 anos, encontrada morta dentro das obras do prédio da Procuradoria da República em Teresina dia 25 de agosto deste ano. Nada temo, de já me coloco a disposição para novas investigações, meu sentimento comunga com o de toda sociedade de ver este caso esclarecido para que eu possa ter minha vida de volta e que se faça JUSTIÇA à família da jovem Fernanda. Por fim peço ao senhor que faça um simples exercício de altruísmo como ser humano. Feche os olhos e se coloque no meu lugar, se imagine na minha situação. Tenho convicção que a compaixão o guiará a melhor e mais sabia decisão. Que Deus o Ilumine.
Fonte: 180graus |
Última atualização ( Ter, 01 de Novembro de 2011 14:50 ) |