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Polícia descarta veneno e diz que líquido que matou criança é incomum |
'É algo muito incomum', diz diretor sobre líquido. Ainda de acordo com ele, não é possível dar um prazo de quando o resultado da análise será divulgado. “Até mesmo a Unicamp, que é uma das referências nacionais, se recusou a fazer a análise. Já fomos criticados por setores da sociedade. No entanto, eles não sabem o que está acontecendo aqui com esse caso. Não é tão simples quanto se imagina. Veneno já foi descartado, mas tem outras coisas. Foi encontrado algo, mas não posso dizer sem ter um laudo para atestar isso”, frisou o diretor de polícia técnico-científica responsável pelas investigações. Líquido igerido por criança usada em possível ritual religios. Entenda o caso A criança de 10 anos foi internada no HUT no mês de abril com marcas de tortura e intoxicação. Ela ficou em coma e sem apresentar nenhum tipo de reação por cerca de duas semanas. A menina teria participado de um ritual religioso na zona rural de Timon, no Maranhão. A garota não resistiu e faleceu no dia 28 de abril. O diretor do hospital Gilberto Albuquerque, informou que a criança havia entrado em um quadro de insuficiência renal com posterior falência múltipla dos órgãos. Ela faleceu após parada cardíaca. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente passou a investigar o caso. Para a polícia, os pais da vítima relataram que frequentavam um salão de umbanda em Timon, no Maranhão, para tratar a asma da filha e pagariam R$ 3 mil pelo tratamento. A mãe prestou depoimento e chegou a confessar ter dado a bebida para a menina. Com informações do Portal G1/PI. |