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Militares participam de força-tarefa para combater Aedes aegypti no Piauí |
A gerente de vigilância de saúde da Sesapi, Miriane Araújo, explica que as ações visam a redução do adoecimento da população durante o período de maior sazonalidade das doenças transmitidas pelo mosquito, por conta das chuvas. Os soldados devem atuar primeiramente em Teresina e no município de Picos, Sul do Estado. “As ações estão dentro do plano de ação da secretaria para o primeiro semestre de 2017. A previsão é o apoio do exército em Teresina e Picos. Nesses municípios, a Fundação Municipal de Saúde é quem capacita os militares”, explicou. Os militares receberão uma capacitação com duração de 8 horas sobre o vetor e as formas de transmissão de doenças. Durante o turno da tarde os soldados realizam práticas, onde visitam residências juntamente com os agentes de endemias dos municípios. “Após os treinamentos, os militares estarão capacitados ao combate ao vetor”, garantiu. Segundo a gerente, em 2016, as ações da Sesapi no combate ao Aedes se concentraram na capital onde foi registrado o maior número de casos de doenças relacionadas ao vetor. Para 2017 a ideia é levar as ações de combate ao mosquito para o interior. “Para o próximo ano o intuito é atuar nos municípios que apresentarem levantamento do índice de infestação alterado ou estiveram infestados. O estado vai solicitar o apoio do Ministério da Saúde para que esses militares atuem no interior do estado”, disse. Ainda segundo Miriane, em relação à dengue, o Piauí conseguiu reduzir o percentual de casos da doença em 2016, chegando a 32,8%. Em relação ao zika e chikungunya o estado apresentou um aumento em relação a 2015, com 200 casos de microcefalia, sendo 101 confirmados e oito em investigação no Centro de Referência à Microcefalia. De acordo com o comandante do 2° Batalhão de Caçadores, tenente coronel Alessandro da Silva, os militares treinados aguardam somente a ordem do Ministério da Defesa para atuarem nos municípios. “Uma das missões que as Forças Armadas têm é a de desenvolver ações subsidiárias. Essa missão de apoio ao Ministério da Saúde, às secretarias municipais e estaduais está inserida nesse contexto. Então nós nos organizamos para que não deixemos a nossa atividade fim de lado e possamos contribuir com a população brasileira para a manutenção do índice de saúde da população”, explicou. Com informações do G1/Piauí.
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