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Operação da PF prende 8 pessoas entre ex-prefeito e gestores por corrupção no Piauí |
A operação batizada de "Pastor" de combate a desvio de recursos públicos cumpriu 14 mandados de busca e apreensões em Teresina, São Raimundo Nonato e Dom Inocêncio, no Piauí. Entre os presos estão o ex-prefeito Inocêncio Leal Parente e secretários de Dom Inocêncio-PI. O delegado informou que um agente público da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) é alvo de condução coercitiva da operação em Brasília-DF. Ex-prefeito de Dom Inocêncio-PI, Inocêncio Leal “Ao todo, a operação “Pastor", que faz referencia ao nome do município de Dom Inocêncio, cumpriu oito mandados de prisão, sendo duas prisões preventivas e seis temporárias, além de cinco conduções coercitivas. "Todas as prisões e conduções foram feitas em Dom Inocêncio, São Raimundo Nonato e Teresina. E somente uma condução coercitiva em Brasília", informou o delegado Albert.Policiais federais quando participavam da operação A Polícia Federal explicou que empresas recebiam pagamentos por obras que nunca foram executadas. Os recursos eram referentes ao FNDE, Funasa e Codesvaf. Só em Dom Inocêncio foram desviados R$ 5 milhões. O delegado Albert Moura informou que o valor pode ser maior porque as empresas tinham ligações com mais 15 municípios. "O prefeito de Dom Inocêncio fazia pagamentos sabendo que as obras não foram executadas", acrescenta o delegado. Procurador Patrício Noé da Fonseca Procurador diz que ex-prefeito era o chefe da ação criminosa O procurador da República, Patrício Noé da Fonseca, informou na sede da Polícia Federal que o ex-prefeito de Dom Inocêncio-PI, Inocêncio Leal é considerado o chefe da ação criminosa. Na manhã desta quarta-feira (21) a PF deflagrou a operação "Pastor" para o combate a corrupção em prefeituras. De acordo com o procurador, o grupo atuava há pelo menos 10 anos e desviava recursos de Dom Inocêncio, São Raimundo Nonato, Teresina, no Piauí, e possivelmente em municípios da Bahia e Pernambuco. "A liderança nele [ se referindo ao ex-prefeito] porque como gestor era ele quem assinava convênios, licitações, pagamentos, empenhos, liquidação de despesas. Através de interceptações telefônica verificamos que ele tinha a atividade de combinar quem venceria licitações e quanto seria pago em propina", esclarece o procurador. Além do ex-prefeito está preso o empresário Décio Castro, que é de São Raimundo Nonato-PI. Ex-prefeito Inocêncio Leal e o empresário Décio Castro, presos na operação da PF |
Última atualização ( Qua, 21 de Junho de 2017 12:00 ) |