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Mãe de criança e conselheira tutelar trocam agressões na sede do Conselho no Piauí |
A briga entre a mãe da criança e uma das conselheiras [a reportagem vai preservar os nomes de ambos] aconteceu na sexta-feira (14/07) na sede do Conselho. Dois dias antes, na quarta-feira, a mãe já tinha sido notificada de uma denúncia anônima contra o filho. Ela disse que não assinou nada e não deu a denúncia por recebida e que voltaria com o pai da criança. E voltou na sexta. As conselheiras ouvidas pela reportagem acham que a volta foi premeditada para arrumar confusão com uma das conselheiras, que é sua prima e as duas já não têm uma convivência pacífica. A mãe acredita que a própria conselheira pode ter feito a denúncia. Foto: Campo Maior em Foco “A Conselheira disse na vizinhança que o filho da cachorrona tinha sido denunciado no Conselho Tutelar. Isso me deixou muita zangada, mas não fui lá para brigar. Acho que esse comportamento não é de uma conselheira. Ao chegar no Conselho, nas duas vezes, fui muito bem recebida pelas outras e na sexta-feira pedi que ela não ficasse na sala no momento que a outra conselheira lia a denúncia. Ela disse que ficava e que eu tinha que ouvir ela” disse a mãe. A segunda conselheira que estava no local foi quem fez a leitura da denúncia para a mãe e o pai da criança. Segundo a conselheira, a sua companheira ficou calada o tempo todo, mas ao final da leitura houve provocações por parte da mãe para com a conselheira e a confusão começou. Foto: Campo Maior em Foco “Foi puxada uma história que alguém tinha passado pela outra e tinha falado algo, ou deixado de falar... Foram pronunciadas agressões verbais por parte da mãe e ela partiu com uma caneta pra tentar furar minha colega e as duas se agarraram. Eu e o marido tentamos separar” disse a segunda Conselheira. Conselheira Tutelar registrou Boletim de Ocorrêcnia por desacato, difamação e lesão corporal dolosa (Foto: Campo Maior em Foco) A mãe não diz quem iniciou as provocações, mas alega que o tom de voz da prima lhe incomodou e que a mesma teria lhe agredido com um palavrão. “Quando eu disse que não queria ela na sala, ela disse que ali quem mandava era ela e que eu tinha que ouvir ela. Chamei ela pra fora e teve mesmo puxão de cabelo, socos, mordidas...” disse a mãe. POLICIAL TERIA SE NEGADO A TENDER A OCORRENCIA Uma terceira Conselheira, que não estava trabalhando no dia, foi informada da confusão e acionou o GPM. Segundo ela, a cidade tinha apenas um policial de plantão, de nome Fonseca e este teria se negado a atender a ocorrência. “Eu disse que estava tendo a briga e que até sangue já tinha. Então ele disse que estava sozinho e não tinha o que fazer. Que não sabia nem se alguém estava armado. Que era pra eu ir lá ver o que estava acontecendo e depois chamava ele” disse a terceira Conselheira. Sala do conselho tutelar revirada e com uma conselheira ferida após confusão com mãe de criança (Foto: Campo Maior em Foco) O comandante do 15º Batalhão, Major Etevaldo Alves, disse que desconhece o fato e que o número reduzido de policiais nas cidades é uma realidade, mas que acredita que logo seja resolvido com a chegada de novos nomeados no último concurso da PM. Com informações do Campo Maior em Foco. |
Última atualização ( Ter, 18 de Julho de 2017 18:31 ) |