|
||||
Capitão-PM que matou namorada tem prisão temporária convertida em prisão preventiva |
O Ministério Público do Estado do Piauí, através do promotor Benigno Filho pediu a conversão da prisão temporária para prisão preventiva do capitão da Polícia Militar do Piauí, Alisson Wattson, acusado de assassinar a namorada Camilla Abreu, 21 anos, no fim do mês de outubro deste ano, que foi acatado pela justiça. O coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco das Chagas Santos Costa, o Bareta, frisa que o investigado é de alta periculosidade e não pode ser posto em liberdade.
"Ele estava preso temporariamente e o Ministério Público solicitou à Justiça a conversão para preventiva, que foi acatada. Já provamos que temos um indivíduo perigoso, que intimida testemunhas, que destrói provas. Ele não pode ficar no seio da sociedade enquanto a instrução não for concluída", ressalta Bareta. "A investigação provou que ele tentou destruir provas, lavando e tentando vender o carro, ocultando o cadáver", acrescenta o delegado.Delegado Bareta Exames do Instituto Médico Legal (IML) apontaram que Camilla passou por um “intensivo sofrimento” antes de ser baleada. Foram apontadas lesões no tronco e em uma das pernas, na altura da tíbia da vítima. Os laudos sobre a morte de Camilla Abreu devem ser entregues à Polícia Civil nesta segunda-feira (20 de novembro) e serão anexados para a conclusão do inquérito policial. Estudante Camilla Abreu e o capitão-PM Alisson "São laudos de achado de cadáver, além de outros baseados nos exames feitos no carro, na manta que foi deixada no lava jato. Ele é de alta periculosidade", finaliza o delegado Bareta. Para o promotor Benigno Filho, a prisão preventiva do capitão Alissonn dá mais garantia de que a fase processual e a instrução das testemunhas ocorra sem risco de interferências. “Nós temos as tipificações de feminicídio, ocultação de cadáver, tentativa de cooptação de testemunhas e ainda a tentativa de destruição de provas. Isso já deixa mais que claro que o acusado tentou interferir no trabalho de investigação da polícia e que poderia tentar interferir e protelar o andamento processual se posto e liberdade”, pontua o promotor. Capitão Alisson
O capitão Alissonn segue recolhido ao Presídio Militar no Quartel do Comando Geral (QCG) em Teresina-PI, desde o dia 31 de outubro, quando a Justiça decretou sua prisão temporária após o corpo de Camilla Abreu ter sido encontrado em um matagal no povoado Mucuim, zona Rural de Teresina, em direção a Altos. Após ter confessado o crime, foi ele quem levou os policiais até o local onde deixou o corpo da vítima. Com informações dos Portais O Dia e Cidade Verde. |
Última atualização ( Seg, 20 de Novembro de 2017 09:26 ) |