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Polícia Civil investiga golpe de loja virtual que fez mais de 100 vítimas no Piauí |
O delegado Ademar Canabrava, titular do 12º DP, em Teresina-PI, que investiga o caso, prefere não gravar entrevista, mas informou que pelo menos 40 boletins de ocorrência já foram registrados e que quatro intimações foram enviadas para a residência da proprietária da loja, identificada como Ana Gabriela, que não foi localizada. Somente nesta sexta-feira (23 de fevereiro de 2018), dez vítimas do suposto golpe prestaram depoimentos. Até a próxima semana o inquérito deverá ser concluído. A loja de Ana Gabriela trabalha principalmente com produtos importados e possui apenas um perfil nas redes sociais. As negociações ocorriam por um aplicativo de mensagens e o valor dos produtos - referente ao pagamento - eram depositados na conta da mãe da proprietária. Uma das vítimas foi a empresária Tatiana Lívia dos Santos, que há três meses comprou um vídeo game para o filho, que nunca chegou a brincar com o produto. Delegado Ademar Canabrava investiga o caso "Já passou natal, já passou ano novo, carnaval, e até o momento eu só recebo desculpas de que a 'caixa' vai chegar, o produto nunca chega. Para falar a verdade, eu não tenho mais expectativa nenhuma de receber. A única coisa que eu quero é o meu dinheiro de volta", desabafou a empresária. Outra vítima foi a advogada Gina Bastos. Ela pagou o referente a R$ 9.300,00 por um notebook e um celular. Depois de cinco meses sem receber pelo produto, ainda no ano passado, ela pediu o dinheiro de volta, mas, até o momento, não foi reembolsada. "Ela disse que iria devolver em janeiro deste ano e fez a programação de dois depositos. Ela fez essa projeção e depois cancelou. Eu acredito que ela não tinha mais esse dinheiro. Depois falou que o pai dela iria ao banco resolver e na semana seguinte me pagaria. Eu não quero mais que isso, são R$ 9.300,00".
Para outra vítima, que preferiu não se identificar em entrevista ao Jornal do Piauí, a proprietária da loja chegou a falar que o pai, que seria responsável por entregar os produtos, iria vender alguns bens para poder quitar todas as dívidas. Essa vítima disse que o prejuízo chega a R$24 mil. "Ele me ofereceu carro com motor batido para que eu vendesse e me pagasse. Me ofereceu que eu vendesse pedras e me pagasse. E me ofereceu terreno, que ele valeria R$ 20 mil, para eu vender por R$ 50 mil tirasse o meu débito e devolve-se o troco para ele. Ele não queria resolver, ele queria era me enganar", contou a vítima, que preferiu não se identificar. O Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde tentou contato com a proprietária, mas não obteve retorno. A produção tentou localizar os pais da jovem, para esclarecimentos, mas também não foram localizados. O Cidadeverde.com está com o espaço aberto para posteriores esclarecimentos. Com informações do Portal Cidade Verde e TV Cidade Verde. |
Última atualização ( Sex, 23 de Fevereiro de 2018 18:27 ) |