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Em Teresina, Geraldo Alckmin diz que não passa a mão na cabeça de bandido |
Na sede do diretório municipal do PSDB em Teresina, o pré-candidato à Presidência da República disse que "não passa a mão da cabeça de bandido" e que acredita na Justiça Brasileira. Para Alckmin, o Poder Judiciário Brasileiro não tem cor partidária, e, por esta razão, é preciso confiar no trabalho dos magistrados. O ex-governador de São Paulo também afirmou que, caso seja eleito, pretende ser conhecido como um presidente que trará desenvolvimento para o Nordeste. Para isso, ele considera que, primeiro, é preciso fazer o país voltar a crescer, através, sobretudo, da geração de empregos. "Eu acredito que o grande desafio do Brasil, e especialmente da região e do Piauí, é emprego e renda. Então, nós estabelecemos uma meta pra gente dobrar a renda do brasileiro", afirma o ex-governador.Prefeito de Teresina, Firmino Filho fala durante a visita de Alckmin ao Piauí. Alckmin opina que o Governo Federal precisa fomentar um grande programa de incentivo à execução de obras por todo o país, que possibilite a tão esperada geração de empregos. O tucano também defendeu a realização de uma reforma tributária que possibilite "destravar, desburocratizar e simplificar a economia", e destacou a importância de manter zerado o déficit primário no país. O presidenciável faz a visita ao Piauí na tentativa de dar um impulso à pré-candidatura do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) ao Governo do Piauí. O tucano também falou que o Governo Federal precisa ajudar o Piauí a incentivar os setores da economia que são mais fortes ou que têm grande potencial para crescer. Ele citou a geração de energia limpa (eólica e solar), o comércio, o setor de serviços, o turismo e a mineração. "Você tem aqui possibilidades enormes. O Governo Federal tem que ser um grande parceiro do estado, pra poder acelerar ainda mais esse crescimento. Emprego, renda, renda, emprego, esse é o desafio. Fortalecer a economia do estado", afirmou Geraldo Alckmin. Geraldo Alckmin em Teresina-PI Aécio Neves réu No dia 17 de abril, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu aceitar a denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB), de Minas Gerais, pelos crimes de corrupção e obstrução de Justiça. Segundo o Ministério Público Federal, o tucano teria recebido R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, do grupo JBS, para influenciar nas investigações da Operação Lava Jato. A denúncia de corrupção foi aceita por todos os cinco ministros da turma: Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Mas este último votou contra o recebimento da denúncia de obstrução de Justiça, sendo voto vencido, já que os outros quatro colegas também aceitaram essa denúncia. Recessão no Brasil O peessedebista também comentou a crise econômica por que passa o país há pelo menos quatro anos. "Nós tivemos nos últimos quatro anos uma grande recessão. Perdemos aí mais de 8% do PIB. Temos que, agora, retomar o crescimento. E um crescimento que não seja cíclico. Caiu, caiu, caiu e cresce um pouquinho... Não! Ele precisa ser um crescimento sustentado, que passa por um conjunto de fatores", afirmou Alckmin. O ex-governador ressalta que o Brasil é um "país caro", o que o coloca em desvantagem na economia mundial. "O Brasil é um país caro, e por isso perdeu competitividade. Se você for verificar, por exemplo, um automóvel, aqui custa duas vezes e meia mais que nos Estados Unidos. O spread bancário, que é o custo do dinheiro para investir, quatro vezes mais que o mundo. O minuto do celular, sete vezes mais que nos Estados Unidos", observou o pré-candidato. Infraestrutura O ex-governador de São Paulo opina que o setor da construção civil é um dos que mais tem potencial para gerar um grande número de postos de trabalho, e por isso merece uma atenção maior do poder público. "A construção civil é fortemente empregadora. Então, uma coisa que rapidamente você gera emprego é investir em infraestrutura, estradas, ferrovias.... Uma obra nossa do metrô de São Paulo, linha cinco, tinha até três meses atrás 5.400 pessoas trabalhando em pregos diretos, fora os empregos indiretos", destacou. Para Alckmin, é preciso realizar um grande programa de parcerias público-privadas (PPPs) e de concessões para estimular os setores de infraestrutura e logística, de saneamento e de habitação. Além disso, o ex-governador pondera que o Brasil precisa recuperar sua capacidade de investimento, por meio da implantação de uma boa política fiscal. "Eu diria que isso é emprego na veia, direto. Nós precisamos ter um grande programa de obras, através de infra-estrutura. Isso reduz o custo-Brasil, promove o desenvolvimento regional e é um bom caminho para o emprego", salientou. Com informações do Portal O Dia.
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Última atualização ( Sáb, 05 de Maio de 2018 22:00 ) |