Os teresinenses podem enfrentar nesta quinta-feira (21 de junho de 2018) uma nova paralisação no transporte coletivo da cidade. O  Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Teresina-PI (Sintetro-PI) anunciou na tarde desta quarta-feira que os motoristas e cobradores que atuam no sistema devem cruzar os braços, caso não recebam até o final do dia o pagamento do salário atrasado. 

Segundo o presidente do sindicato, Fernando Santos, o pagamento era pra sair nesta quarta-feira, mas não saiu e não há previsão para que ele seja efetuado.

"Nós não vamos deixar a coisa ficar grande. Vamos tomar a providência logo enquanto está pequena [...] Já vem desde a quinzena passada atrasando, e isso tá virando uma bola de neve", afirmou Fernando Santos.

Paralisação terá início à 0 hora de quinta-feira (Foto: Marcela Pachêco / Arquivo O DIA

Por meio de nota, o sindicato pediu o apoio e a compreensão da sociedade pelos transtornos que a paralisação possa ocasionar. "Estamos cobrando apenas que sejam respeitados os nossos direitos”, acrescenta o sindicalista.

De acordo com a entidade sindical, a paralisação só deve ser encerrada quando os salários forem depositados nas contas dos trabalhadores.

"O Sintetro-PI comunica a toda a sociedade que em virtude do não pagamento dos trabalhadores do sistema de transporte público de Teresina-PI, todas as empresas de ônibus estarão com suas atividades suspensas a partir das 0 horas desta quinta-feira (21 de junho), ao tempo em que avisa que tão logo sejam feitos os depósitos na conta do trabalhador, o sistema de transporte voltará a funcionar normalmente", diz nota divulgada pelo Sintetro-PI.Sintetro-PI afirma que motoristas e cobradores não querem causar contratempos à sociedade, mas ressalta que movimento é necessário para garantir o direito dos trabalhadores a receber seus salários em dia (Foto: Divulgação)

Atualmente, há cerca de 1.600 motoristas e cobradores atuando no transporte público da capital do Piauí.

"O Sintetro-PI deixa claro para a sociedade teresinense que em momento algum gostaria de criar algum transtorno aos usuários de transportes coletivos da capital. Porém não há outra alternativa que não seja a paralisação do sistema, para que se possa lutar em defesa dos direitos dos trabalhadores, entre eles motoristas e cobradores", conclui a nota. Com informações do Portal O Dia.