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PM acusado de matar homem após ameaças em grupo de WhatsApp vai a júri popular no PI |
De acordo com a decisão, compete à Justiça Militar processar e julgar os militares por crimes e ações judiciais contra atos disciplinares militares, mas como 'neste caso a vítima foi um civil, cabe ao juízo comum julgá-lo'. Resta à Justiça Militar decidir apenas sobre a perda do posto e da patente do oficial, caso julgue necessário. Rodrigo Magalhães foi morto com dois disparos de arma de fogo — Foto: Reprodução/Facebook Ainda não há data marcada para o julgamento do policial militar. O inquérito policial concluiu que Tertulino Luís agiu em legítima defesa. “A vítima portava uma espingarda durante a abordagem do policial e apontou a arma para ele”, informou o delegado Hugo de Alcântara. Entretanto, o Ministério Público entendeu de forma adversa. Segundo a Polícia Civil, o desentendimento entre o policial militar e a vítima começou em um grupo de Whatsapp após a repercussão de um vídeo em que Rodrigo Magalhães aparece dentro de um veículo segurando uma arma para cima, na noite do dia 28 de outubro de 2018. Após receber críticas pela atitude, a vítima teria ameaçado vários membros do grupo. O policial então quis que o homem informasse a ele onde estava. O diálogo aconteceu horas antes do crime, no dia 29 de outubro, e foi analisado pela polícia. Conforme a polícia, o militar foi seguido pela vítima e usou o próprio carro para forçar a parada dela. Eles então teriam discutido e o policial atirou contra Rodrigo, que morreu com dois disparos na região do peito.Vídeo compartilhado nas redes sociais mostra supostamente vítima exibindo arma de fogo — Foto: Reprodução/Whatsapp Na época, testemunhas relataram à polícia terem ouvido o policial solicitar que a vítima largasse a arma que portava em uma das mãos. De acordo com a Polícia Civil, Rodrigo chegou a efetuar um disparo contra o policial, mas o tiro falhou. Com informações do G1. |
Última atualização ( Qui, 23 de Maio de 2019 08:23 ) |