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Promotor rebate denúncia de sua ex e expõe prints do Whatsapp com conversas íntimas |
Na defesa, conversas de WhatsApp com a assistente social são expostas e uma série de revelações são feitas, como a forma que o casal se conheceu, sobre um relacionamento homoafetivo da ex e que ela estaria grávida de outro promotor de justiça que é casado.Promotor Francisco Santos se defende das acusações da ex-namorada Cristina 'À la Neymar' Confira a seguir a defesa do promotor Francisco de Jesus, que é identificado como requerente e Cristina como suposta vítima, os subtítulos são do 180: Como os dois se conheceram Na condição de Promotor de Justiça com atuação criminal, orientou a suposta vítima, inclusive para, se fosse o caso, propositura de ação penal, o que não foi necessário. Hoje, aliadas distorcem a realidade dos fatos, para fins de macular a vida social e profissional do requerente. De lá para cá, requerente e suposta vítima construíram uma relação de afeto e amizade, culminando com uma relação de namoro por aproximadamente dois anos, cujos encontros deixaram de ser frequentes quando este deixou de responder pela cidade de Piripiri. Pagamento de seguro de carro Revelação da gravidez / promotor casado Sem hesitar, o requerente se predispôs a auxiliar no limite sem hesitar, o requerente se predispôs a auxiliar no limite de suas possibilidades, onde se reaproximaram e voltaram a se encontrar, numa relação sadia, onde a suposta vítima chegou a participar de eventos na companhia do requerente. A exemplo, foi o evento realizado no dia 01 [de junho] do corrente ano na cidade de Timon, estado do Maranhão, no junho do corrente ano na cidade de Timon, estado do Maranhão, no colégio militar, onde esta aparece na foto ao seu lado na roda de conversas com estudantes. Ajuda para os 'seios' Mulher teria insistido para voltar Proposta de casamento Por mútuo acordo, traçaram planos, dentre eles a suposta vítima propôs a liberação da senha dos celulares, aceito pelo requerente, pois, segundo ela, iniciava se um novo ciclo! Mas foi aí, que o aplicativo WhatsApp, rapidamente transformou o mel em fel. Cirurgia da mãe de Cristina Na manhã de segunda-feira, quando o requerente acordou, a suposta vítima já tinha feito backup de todas suas conversas, fotos, vídeos e prints do WhatsApp, lá encontrou conversas de outros relacionamentos passados e atuais, aí passou cobrar ciúmes e transferiu do celular dela áudio pessoal dela e do pai da criança para o celular do requerente e jogou no grupo de promotores, não se sabe com que propósito. Mas sobre essa transferência, o requerente só ficou sabendo no final da tarde, quando em ligação com a suposta vítima esta falou do áudio no grupo, fazendo, inicialmente, o requerente entender que se tratava de outro áudio e dele ter partido o envio. O bom senso não levaria o referido áudio ter partido do requerente, muito embora partisse do seu celular, pois se tratava de conversas privadas, trocas e juras de amor entre eles, falando dos encontros, passeios, viagens, aniversários! Como o requerente teria acesso a tão íntimas conversas em seu celular. Notificação ao suposto pai do filho que Cristina espera "Bom dia colega! Entre eles houve relação de afeto, que foi objeto de conhecimento, sendo que a envolvida relatou o estado gravídico e daí se iniciou, mutuamente, possibilidades de reatamento, onde de forma consensual e ajustada, aquela liberou acesso irrestrito ao seu celular, inclusive liberando a senha. Por perceber que esta buscava manter duplicidade de relação, o envolvido não encontrou alternativa senão buscar a verdade real com envio de mensagem via Whatsapp, quando se encontrava na casa da envolvida, cujas respostas chegaram quando já se encontravam em Teresina (fatos e textos de conhecimentos). Ainda hoje, a envolvida busca um duplo envolvimento, que não é interesse da outra parte, os "print's" que seguirão deverão ser vistos e excluídos, ou usados a critério". Esta, por sua vez, resolveu chamar um Uber, não aceitou qual quer outra ajuda do requerente, que ainda ficou ligando e enviando mensagens de texto, face ao estado gravídico da suposta vítima e o quadro clínico de sua genitora, sem êxitos. Promotor denuncia 'revanche' Pedido CLIQUE AQUI E CONFIRA A DEFESA NA ÍNTEGRA Próximos passos Sobre a denúncia da ex-namorada A assistente social Cristina Santos Freitas fez o registro de um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Mulher da Cidade de Piripiri alegando que vinha sendo ameaçada e agredida verbalmente pelo promotor. O 180 teve acesso ao boletim, onde ela afirma que teve um relacionamento com ele que durou cerca de dois anos e meio. Registro da ocorrência Em seu relato, a jovem disse que o promotor voltou a falar com ela para tratar de um seguro do carro dela que ele pagaria, mas que pediu que fosse cancelado, pois a assistente social não queria mais contato com Francisco de Jesus. Encontro e ameaças Ela relata também que foi levada por ele para sua casa em Teresina, sendo proibida de sair, episódio em que um áudio dela foi enviado para um grupo de promotores, com o objetivo de desmoralizá-la. O 180 também teve acesso a vários prints que ela anexou às denúncias, que mostram que ele insistia no relacionamento mesmo após o registro da denúncia. Decisão do juiz 1. Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; 2 . Proibição das seguintes condutas: a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor em 500 (quinhentos)metros; b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; O magistrado determinou a intimação do requerido para cumprir a liminar imediatamente, sob pena de conversão das medidas protetivas em prisão. O promotor fica advertido, ainda, que o descumprimento de quaisquer das medidas acima fixadas, poderá ensejar na caracterização do crime previsto na Lei Maria da Penha. Promotor comenta o caso "Nego como tenho certeza que isso não aconteceu. É uma mera insatisfação. Vou fazer minha defesa tecnicamente. Em razão disso pedi o afastamento das minhas atribuições, não poderia fazer diferente, é incompatível com o trabalho que exerço há 12 anos, em defesa da mulher. Estou com a mente tranquilíssima", afirmou. O promotor alega ainda que ao seu ver, esta é uma forma de denegrir o seu trabalho reconhecido e que sempre defendeu que qualquer mulher que se sentisse atingida procurasse ajuda. "É uma desnecessidade, fui casado, tenho filhas, não ia recusar terminar um relacionamento e macular a minha imagem", completou. Questionado sobre os prints anexados às denúncias, em que ele insistia para voltar com a jovem, o promotor afirma que houve tentativas dos dois lados, e que há prints também em que ela insiste para voltar com ele. "Não vou ser hipócrita e dizer que não tentei, assim como ela tentou. Essa denúncia partiu de uma insatisfação dela, estou tranquilo", conclui o promotor que disse que recentemente esteve com ela em sua casa, que inclusive participaram de eventos e que não vai se negar a prestar os esclarecimentos necessários. Ele afirmou que lamenta a exposição da mulher na imprensa, pois sempre lutou para que esse processos ocorressem sob sigilo. O 180 tentou contato com Cristina, mas não obteve retorno. Promotor envolvido em outra polêmicaPromotor Francisco de Jesus Lima Foto: MP-PI O promotor Francisco de Jesus Lima, denunciado pela ex-namorada por agressões verbais e ameaças, já esteve envolvido em outra polêmica por ‘cantar’ mulheres em 2017. Nesta segunda-feira (24/06) ele pediu afastamento do Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid) após a decisão do juiz Antônio Oliveira, da 1ª Vara da Comarca de Piripiri, que aplicou medidas protetivas para que ele se afaste da assistente social Cristina Santos Freitas, que fez o registro de um boletim de ocorrência. Em 2017, quando participava de um evento no Ministério Público de Santa Catarina, o promotor Francisco de Jesus denunciou que foi vítima de racismo, pois, por algumas vezes, foi abordado por policiais militares para que se identificasse na entrada do evento, sendo que outras pessoas entravam livremente. “É a cor?”, “aparento ser ladrão por ser negro?”, indagou na época. Apuração de racismo Transtornado, mas 'cantando' mulheres
No dia seguinte, o promotor novamente faz postagem relatando passeio à beira mar e nova ‘cantada’ a mulher transeunte. “Postura pouco compatível com a de pessoa que experimentava ‘perturbação psíquica ante os fatos vividos’, ‘transtornado e ‘preocupado com o ocorrido’, ‘tamanho era seu sofrimento psíquico’. Ou seja, o imputado, após o profundo ‘abalo’, estava no shopping (inclusive com a mesma vestimenta mostrada nas câmeras da recepção) fazendo gracejos com a funcionária de uma loja, denotando a inverossimilhança do teor da representação”, citou o CNMP em portaria. Vários relacionamentos Processo administrativo e absolvição Os fatos que originaram o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) deram conta de que, no dia 5 de setembro de 2017, na recepção da sede do MP-SC, ao ser abordado por agente que integrava a assessoria militar da Instituição, o promotor de justiça teria se negado a fornecer identificação e afirmado que o policial militar em questão praticava racismo contra si.Sessão do CNMP Além disso, entre os dias 6 e 25 de setembro de 2017, Francisco de Jesus Lima fez ampla divulgação do episódio, sob seu ponto de vista, em redes sociais e frente à imprensa nacional, o que teria gerado várias manifestações de ódio em face do MP-SC. No julgamento do PAD, o relator aplicava a pena de censura, entretanto, o plenário seguiu o entendimento do conselheiro Leonardo Accioly, que inaugurou divergência a fim de votar pela absolvição do membro do MP-PI. O autor do voto divergente entendeu que não há comprovação nos autos de violação de dever por parte do membro processado. Além do mais, para Leonardo Accioly, no que se refere ao seu juízo pessoal, o requerido sentiu-se vítima de preconceito racial, não obstante, tal prática não tenha ficado provada nos autos. Assim, entendeu pela improcedência do PAD.
Fonte: 180 |
Última atualização ( Ter, 25 de Junho de 2019 19:56 ) |