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“Quem toma cloroquina morre menos que quem não toma”, afirma médico do Piauí |
“Primeiro, encurta a internação. Segundo, diminui as chances de o paciente necessitar de ventilação mecânica. Terceira, estando o paciente em ventilação mecânica, ele encurta o tempo de ventilação mecânica. E por último, e mais importante, reduz o número de mortes. Quem toma cloroquina morre menos de que quem não toma”, explica.Médico José Tupinambá. Tupinambá lembra que a cloroquina é um grupo de fármacos já conhecidos da medicina e usados na prevenção e tratamento de doenças autoimunes como artrite reumatóide, lúpus, malária e também em infecções atípicas. As mais conhecidas são o difosfato de cloroquina e a hidroxicloroquina, sendo ela mais eficaz e melhor tolerada. No Piauí, dois pacientes graves com Covid-19 foram curados após tratamento com a medicação. Segurança O médico informa que os ensaios clínicos para a eficiência da medicação no combate à Covid-19 ainda são feitos em pequena escala. Trabalhos na França apontam cura virológica expressiva da cloroquina associada com a azitromicina mas existem outros estudos. “Os resultados da maioria dos trabalhos são animadores”, diz Tupinambá. “Todo fármaco tem duas faces, de um lado é eficaz, do outro lado é a segurança. Existem vários trabalhos mostrando a eficácia da cloroquina e seus variantes, principalmente, a hidroxicloroquina, na Covid-19”, afirmou Automedicação é perigosa José Tupinambá explica que o uso da hidroxicloroquina deve ser feito com prescrição e supervisão médica. “A automedicação é desaconselhável e perigosa porque os pacientes não são capazes de reconhecer os efeitos adversos principalmente nas doses que são usados na Covid-19 que são doses um pouco mais elevadas”. Com informações do Portal Cidade Verde. |