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Escritor e romancista piauiense Assis Brasil morre aos 93 anos em casa em Teresina |
Na noite de domingo, o escritor teve dificuldade respiratória por volta das 20h. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado para fazer os primeiros socorros, mas ele acabou não resistindo.
Imagem: Academia Piauiense de Letras Escritor Assis Brasil. Na última quarta-feira, Assis Brasil sofreu um acidente doméstico que resultou em uma fratura no fêmur. Na sexta-feira (26 de novembro), ele foi submetido a uma cirurgia ortopédica no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que foi realizada com sucesso. Assis Brasil recebeu alta no sábado (27 de novembro) e estava em casa se recuperando bem, segundo familiares e amigos. Ainda na nota divulgada, a Academia Piauiense de Letras lamentou o falecimento e ressaltou o legado deixado pelo escritor. “O silêncio de Francisco de Assis Almeida Brasil, aos 93 anos, enluta a Academia Piauiense de Letras, onde ele ocupava a Cadeira 36, e representa uma grande perda para o Piauí e a Literatura Brasileira, que ele engrandeceu com o seu gênio literário nas mais de 100 obras escritas e publicadas”, diz a nota da APL, assinada pelo presidente Zózimo Tavares. O velório de Assis Brasil está ocorrendo desde 1h da madrugada desta segunda (29 de novembro), na funerária Pax União, em Teresina. O sepultamento deve acontecer às 16 horas desta segunda-feira, no Cemitério Jardim da Ressureição, na Zona Sudeste de Teresina.
Imagem: Arquivo Cidade Verde
Biografia de Assis Brasil Francisco de Assis Almeida Brasil nasceu na cidade de Parnaíba. Romancista, cronista, crítico literário e jornalista, nascido na cidade de Parnaíba, Estado do Piauí, em 1932. Teve e tem uma intensa participação na imprensa nacional. Crítico Literário do Jornal do Brasil, 1956-1961; Colunista Literário do Caderno B do Jornal do Brasil 1963-64; Crítico Literário do Diário de Notícias, Rio, 1962- 63; Crítico Literário do Correio da Manhã (Revista Singra e Suplemento Literário), Rio, 1962 e 1972; Crítico Literário de O Globo (Arte e Crítica), 1969-1970; Colunista Literário da Revista O Cruzeiro, Rio, 1965-1976; Crítico Literário do Jornal de Letras, 1964-1989; artigos e ensaios nos seguintes órgãos culturais: Senhor, Mundo Nuevo, Revista do Livro, Leitura, Enciclopédia Bloch, Usina, suplemento de O Estado de São Paulo, Diário Carioca, Tribuna de Imprensa, Jornal do Comércio, Minas Gerais, Correio do Povo, O Povo. Atualmente (1994) faz crítica literária no Tribuna de Imprensa. Bibliografia. Tem 106 obras publicadas. Romances: Tetralogia Piauiense: Beira Rio, Beira Vida, 1965; A Filha do Meio Quilo, 1966; O Salto do Cavalo Cobridor e Pacamão; Ciclo do Terror: Os que Bebem como os Cães e outros. Romances Históricos: Nassau, Sangue e Amor nos Trópicos e Bandeirantes – os comandos da morte, etc. Contos: Contos do Cotidiano Triste, História do Rio Encantado e outros. Ensaios: Faulkner e a Técnica do Romance. O Jornal de Letras do Rio de Janeiro, em sua edição de dezembro de 1998, traz o romance Beira Rio, Beira Vida, entre os cem melhores do gênero já publicados no país. Pertence à Academia Piauiense de Letras.
Fonte: Portal Cidade Verde |
Última atualização ( Seg, 29 de Novembro de 2021 07:58 ) |