![]() A auditoria constatou a realização de despesas feitas sem prévio empenho e pagamentos via indenização, violando a lei de licitações. Os técnicos constataram, mediante amostra, a realização de despesas públicas sem prévio empenho, via processo de reconhecimento delas, pagas por via indenizatória pelo FUNSAUDE em violação ao principio constitucional da legalidade da despesa e a Lei de Responsabilidade Fiscal. A auditoria cita, dentre outros, os pagamentos feitos ao Amostragem - Instituto Piauiense de Opinião Pública Ltda, no valor de R$ 3.955.343,47 (três milhões, novecentos cinquenta e cinco mil, trezentos quarenta e três reais, quarenta e sete centavos) que, segundo o MPC, configura burla à Lei de Licitações e aos princípios da administração pública. O Instituto Amostragem pertence ao estatístico João Batista Teles e hoje presta serviços quase que exclusivamente ao Sistema Meio Norte de Comunicação e ao governo do PT. Antes chamava-se IPOP, depois mudou de nome porque caiu em descrédito na campanha de 2002 ao apresentar, em pesquisas realizadas para o Meio Norte, o nome de Hugo Napoleão como possível vitorioso no pleito de 2002. O Instituto tinha feito o mesmo com Átila Lira, do então PFL, na campanha de 1994. O vencedor daquele pleito foi Francisco Moraes Souza, o Mão Santa, que se tornou um grande crítico do IPOP e de seu dono, Batista Teles. Na presente campanha, Teles criou a figura do candidato "com apoio" numa clara tentativa de sugestionar o voto do eleitor, segundo seus críticos. O MPC pede a aplicação de multa ao ex-secretário e candidato a deputado federal Florentino Neto no valor de 10 mil UFR.
Fonte: TV Piauí/Toni Rodrigues |