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UFPI lança cartilha contra violência de gênero e com canais de denúncias |
Segundo a professora Edna Magalhães, presidente do GT que conta com a participação de outros 16 membros representantes de segmentos da Ufpi, a cartilha será uma importante ferramenta para auxiliar na conscientização da temática dentro e fora da Universidade. "O objetivo é fornecer um material educativo e informativo com exemplo de condutas que possam ser caracterizadas como assédio ou outro crime contra a dignidade sexual", frisou. A elaboração da cartilha contou com a participação de alunos do curso de Licenciatura em Ciências Sociais, sob supervisão da professora Mariane Pisani. “Além de informar, traz um olhar político para os locais públicos que frequentamos. Deve haver um compromisso sério por parte de toda a comunidade acadêmica no combate á violência”, destacou a estudante Izabela dos Santos. Além do lançamento da cartilha, a UFPI deve promover outras série de atividades de conscientização sobre a prevenção e o enfrentamento ao assédio sexual e outros crimes. As ações serão acompanhadas de monitoramentos, além da publicação de materiais educativos e informativos como exemplo de condutas que possam caracterizar os crimes, como no caso da cartilha. Entre essas iniciativas estão a criação de uma política institucional e de um protocolo para enfrentamento à violência de gênero no ambiente acadêmico. Para isso, a UFPI realizará uma pesquisa com todos os alunos neste mês de junho por meio de um questionários no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa). "Vamos iniciar agora o mês de junho a pesquisa diagnóstico na Universidade, usando a plataforma do Sigaa, onde com toda comunidade sobre a situação de assédio, se houve ou se não houve, e a partir desse diagnóstico vamos elaborar uma resolução com todas as definições dos órgãos responsáveis por cada ação dentro da estrutura da Universidade", explicou a professora. A previsão é que essa pesquisa seja concluída em meados do mês de julho e, em seguida, sejam elaborados os textos que serão discutidos e aprovados, até o final do ano, nas instâncias superiores da UFPI. "Vamos organizar uma política institucional de um protocolo que defina regras e normas sobre a questão da erradicação e enfrentamento da violência de gênero na Universidade", concluiu Edna Magalhães. Com informações da UFPI.
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