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Irmãs piauienses presas com droga no estômago são soltas pela Justiça de São Paulo |
No despacho, o juiz levou em consideração o fato que as duas piauienses levavam no corpo uma quantidade de entorpecente inferior ao que, geralmente, é apreendido neste tipo de ação e, ainda, o fato de que Agatha da Silva Castro possui duas filhas menores de 12 anos.
Foto: Redes Sociais Irmãs piauienses foram colocadas em liberdade provisória pela Justiça de São Paulo. "Considerando os interesses e necessidades das filhas menores que precisam ser atendidas, entendo que a concessão de liberdade provisória em favor da Sra. Agatha mostra-se mais benéfica e adequada a esta finalidade que a prisão domiciliar", frisa o juiz federal Alexey Süüsmann Pere, no termo da audiência de custódia das irmãs piauienses. No caso de Agatha, a interpretação do Supremo Tribunal Federal no art. 318, V, do Código de Processo Penal, seria pela concessão de prisão domiciliar. A prisão em flagrante das duas, realizada no domingo (28 de maio de 2023), foi convertida em prisão preventiva no último dia 30 de maio, quando o juiz federal Alexey Süüsmann Pere destacou que as viagens internacionais, anteriormente realizadas pelas irmãs, são incompatíveis com a situação econômica declarada por elas. E, ainda, apontou que Ingrid e Agatha atuavam como “mulas profissionais” do trágico internacional de drogas. No termo da audiência de custódia, o juiz afirma que o histórico de viagens internacionais anteriores, dá indícios de envolvimento das duas piauienses com grupo criminoso internacional. Agatha e Ingrid tiveram que pagar um salário mínimo (R$ 1.320,00), cada, a título de fiança para serem postas em liberdade. A defensora pública que representou as piauienses requereu a concessão da liberdade sem arbitramento de fiança, mas seu pedido não foi aceito pelo juiz. As duas irmãs chegaram na audiência de custódia algemadas. O pedido para retirada das algemas foi feito pelo juiz que proferiu o despacho de liberdade provisória. Agatha e Ingrid não foram acompanhadas por advogado particular e foram representadas pela defensora pública, Dra. Sônia Regina de Jesus Oliveira. Desde que foram presas, as piauienses ficaram internadas a pedido da Justiça, para que a extração das cápsulas de entorpecentes fosse feita de modo assistido. Na última quinta-feira (1º de junho) tiveram alta hospitalar e na sexta-feira (2), foram levadas até a presença do juiz para audiência de custódia, quando foram colocadas em liberdade provisória.
Fonte: Portal Cidade Verde |
Última atualização ( Sáb, 03 de Junho de 2023 14:02 ) |