O Subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão, capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva, é um dos que está preso em São Luís-MA, acusado de ter participado do assassinato do jornalista Décio Sá, na Capital Maranhense. Junto com o subcomandante do Batalhão de Choque, também permanece preso, o empresário e agiota Gláucio Alencar, mais conhecido por Pai Miranda; o empresário Júnior Bolinha e dois assessores de Bolinha conhecidos por Bochecha e Balão. 

A Polícia elucidou por completo o assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido na noite do dia 23 de abril deste ano, em um bar, na Avenida Litorânea, em São Luís-MA. O agiota e empresário Gláucio  figura como o principal mandante da morte do jornalista, além de Júnior Bolinha, que é sediado em Santa Inês-MA. Os dois estão presos. O crime de Décio se relaciona a um outro em Teresina-PI, em março deste ano. O matador, pistoleiro profissional de aluguel, é paraense e já assassinou 49 pessoas, segundo levantamento feito pela Polícia do Maranhão. Ele foi contratado por oito pessoas do Maranhão, entre políticos e empresários. Os nomes serão revelados ainda hoje (13 de junho de 2012), pelo Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluízio Mendes. A Polícia, segundo o secretário, já cumpriu oito mandatos de prisão e 14 mandados de busca e apreensão, na operação denominada Detonando, que envolve 12 delegados e 70 policiais. Mendes sempre se mostrou confiante na elucidação do crime, apesar de toda a complexidade por causa das publicações do jornalista que contrariavam inúmeros interesses. Para chegar ao executor, os delegados que compõem a comissão que apurou o caso prenderam Valdenio Silva, que foi o responsável pela fuga dada ao executor. Valdênio era um elemento de alta periculosidade e já tinha sido preso por roubo de cargas, além de envolvimento em crime de latrocínio e  um assassinato na cidade de Teresina-PI. Com duas semanas, o secretário Aluízio Mendes revelou ao Blog do Luís Cardoso que o crime de Teresina-PI, de que foi vítima um agiota de nome Júnior Brasil, estava completamente elucidado. Durante sua permanência na delegacia, ele teria vomitado tudo o que sabia, mas a polícia fez questão de anunciar sua isenção no crime do jornalista Décio Sá como estratégia inteligente para chegar ao matador e mandante da morte de Décio Sá. Com informações do Blog do Luís Cardoso.

                      Secretário de Segurança do Maranhão, Aluizio Mendes