|
||||
Médicos e peritos param IML e Instituto de Criminalística do PI |
Os profissionais do Instituto Médico Legal e Instituto de Criminalística pararam suas atividades nesta sexta-feira (26) exigindo melhores condições de trabalho. Até as 11h não estavam sendo liberados os cadáveres. Apenas depois das 11h30 os trabalhos foram retomados. O movimento é por tempo indeterminado, até que o governo dê uma posição. As investigações que dependem das perícias ficam prejudicadas. O médico legista do IML, Joaquim Marques, afirma que o movimento reivindica condições de trabalho. "Não temos aparelhos de proteção individual e já registramos profissional contaminado com hepatite B. Trabalhar nessas condições é colocar em risco a vida", afirma. Durante a manifestação, profissionais do IML estão vestidos com camisas pretas em protesto. O presidente da Associação Piauiense de Peritos Oficiais, Carlos Frederico Belfort, informa que no Instituto de Criminalística também não possui equipamentos de proteção individual e que o laboratório não atende às normas de segurança. Estão parados os peritos do Instituto de Criminalística e do IML. "Estamos há mais de dois anos tentando um contato com o governo e não fomos atendidos. Sexta-feira fomos expulsos do Palácio de Karnak, de maneira intransigente", afirma.
Familiares de mortos estão IML aguardando a liberação de corpos. Parentes do aposentado José Abílio Cariri, 73 anos, que morreu às 04h50 da madrugada de ontem, na cidade de Novo Oriente, esperam desde 1h da madrugada. Já os familiares de Felipe de Sousa Lima dos Santos, 20 anos, estão desde ontem às 18h tentando liberar o corpo e só conseguiram por volta de 11h30. A Comissão de Segurança Pública da OAB compareceu ao movimento e recebeu dos peritos um documento que será encaminhado à Delegacia Geral de Polícia Civil. "As condições de trabalho são as mínimas possíveis no IML e Instituto de Criminalística. Eles fazem um trabalho heróico", diz Lúcio Tadeu.
|
Última atualização ( Sex, 26 de Abril de 2013 14:07 ) |