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Refém do assalto ao Banco do Brasil de Miguel Alves teme ameaças e passa a viver escondido |
A população do Município de Miguel Alves-PI, a 110 km de Teresina, na Região Norte do Piauí, recebeu com estranheza as informações repassadas pelo funcionário de uma empresa que presta serviços para o Banco do Brasil, naquele Município, que na última terça-feira (30 de abril de 2013), foi invadido por uma quadrilha fortemente armada, resultando em quatro mortes, tendo como vítimas o gerente do banco e três assaltantes. Identificado apenas pelas iniciais A. R., o jovem relatou que ao contrario do que foi divulgado pela polícia, ele foi a pessoa que ficou trancada dentro do porta-malas do veículo que estava sob o poder da quadrilha e não o gerente Ademyston Alves, que morreu durante um confronto entre os assaltantes e a polícia. Este jovem foi o refém levado pelos bandidos que sobreviveu e agora teme pela vida, vive escondido Hoje, o refém não atende telefonemas, não utiliza as redes sociais e deixou bem claro que está temendo pela sua vida, pois ele é a principal chave para chegar à verdade sobre o confronto, já que o local do crime foi totalmente alterado, antes da realização de uma pericia e as armas dos policiais não foram recolhidas. Neste momento, a polícia espera pela conclusão do inquérito, só que devido às dúvidas e às suspeitas de que os tiros que mataram o gerente partiram da polícia e não dos assaltantes, estão tentando a provar a inocência dos policiais. Veja no mapa o trajeto da quadrilha, da agência bancária até o local do confronto com a Polícia Outro fato que intriga os moradores da cidade e a família do gerente do Banco do Brasil foi a interceptação policial que ocorreu em plena zona urbana da cidade entre os Bairros Mangueirão e Forquilha, no trecho da PI-112 que é bastante movimentado e que fica a menos de dois quilômetros do Banco do Brasil. Em um trecho do vídeo divulgado pela polícia com o depoimento de A. R., o refém vivo disse que a todo momento os assaltantes avisavam que se a polícia aparecesse haveriam mortes. Ele também deixou claro que dentro do banco um dos membros da quadrilha sempre pedia para os companheiros apontarem as armas para cima, deduzindo que a intenção era apenas roubar e não ferir alguém. Ontem (3 de maio de 2013), a versão da polícia de que o gerente tinha sido atingido apenas por um tiro foi desmentida após a divulgação de imagens que mostram dois ferimentos de bala no corpo da vítima. Especialistas afirmaram que um dos ferimentos foi provocado por uma munição de baixo alcance e o outro por uma bala de longo alcance. Corpo do gerente da Agência do BB de Miguel Alves-PI, Ademyston Rodrigues Alves Fuga Veja no mapa o trajeto da quadrilha após o confronto com a Polícia Militar Investigações É bem provável que a investigação não seja bem apurada devido a muitos erros cometidos na operação policial. O delegado Menandro Pedro, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), afirmou que agora as armas dos policiais podem ser recolhidas, só que ele deixou claro que para fazer a balística é preciso encontrar todos os projéteis. Entenda o caso Na última terça-feira (30), cinco homens fortemente armados invadiram e assaltaram o Banco do Brasil de Miguel Alves-PI. Após o crime, a quadrilha deixou o local levando dois reféns, o gerente e um funcionário só que após deixarem a agência, o bando foi interceptado pela polícia. O assalto terminou com o saldo de quatro mortos, o gerente do banco e três assaltantes, outros dois membros da quadrilha tiveram êxito e até agora não foram localizados. Com informações do Portal AZ.
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Última atualização ( Sáb, 04 de Maio de 2013 19:33 ) |