Familiares da bioquímica Joysa Ribeiro Bastos temem que o caso não tenha solução e que o condutor da Amarok, que colidiu com o Ágile em que a jovem estava no último sábado (25 de maio de 2013), o ex-prefeito Ronaldo Lages Castelo Branco não seja punido. 

O tio da jovem, Carino Ribeiro, pede punição do acusado de provocar o acidente.  “Ele tem que ser punido. A velocidade que ele diz que estava de 40 quilômetros é incompatível com o que a gente vê no vídeo.

Ele invadiu a preferencial e teve culpa total. Ele diz que é uma fatalidade, mas se isso acontecesse com um ente dele, ele continuaria a dizer isso? Eu não vou aceitar isso não existe”, afirmou o tio. Carino espera que o fato de Ronaldo ser policial civil não interfira nas investigações ou haja qualquer tipo de corporativismo. “Ele deve ser punido rigorosamente, para que outros casos não aconteçam”, declarou. 

O primo da vítima, Teodoro Ribeiro, foi o primeiro familiar a chegar ao local, após o acidente, ele admite que familiares ainda estão decepcionados com atitude do namorado de Joysa, Francisco Richard Morais, que não ficou no local e nem avisou à família sobre o que tinha acontecido.  “Minha tia, mãe de Joysa, disse que eles se gostavam muito, não dá para dizer o que aconteceu, ele teve uma parcela de culpa por não ter socorrido, mas para mim não justifica. Se fosse eu, ficaria até o último momento. A gente está magoado”, declarou. 

Teodoro afirma que Richard está com o rosto machucado e sentindo dores pelo corpo e que não foi ao velório, mas compareceu ao enterro.  Richard Morais esteve na polícia, fez boletim de ocorrência e foi ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito.