|
||||
Promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha vão abandonar caso da estudante Fernanda Lages |
Considerados como responsáveis pela entrada da Polícia Federal nas investigações em torno da morte da estudante Fernanda Lages Veras, ocorrida ao amanhecer do dia 25 de agosto de 2011, no prédio em que funcionará o Ministério Público Federal, na Avenida João XXIII, os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, vão apresentar à procuradora chefe do Ministério Público Estadual, Zélia Saraiva, pedido de afastamento da missão depois de serem notificadas pela corregedora do órgão, Rosângela de Fátima Loureiro Mendes, de que responderão a inquérito administrativo por não terem estudado no prazo de 15 dias um inquérito que tem 6 mil páginas. Promotor Eliardo Cabral já protocolou um documento em que pede o seu afastamento do caso em caráter irrevogável. Na madrugada de hoje o seu colega Ubiraci Rocha disse a este repórter que deve fazer o mesmo dentro das próximas horas. Ele disse que "é humanamente impossível a leitura de uma verdadeira montanha de cadernos de laudas que constituem o inquérito”. Promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral No caso de Eliardo Cabral ele já responde a outros procedimentos, um deles aparentemente sem ligação ao caso Fernanda Lages, mas que ele acha que foi uma seqüência desde que começou a acompanhar o caso. Por causa disso estaria muito chateado e preocupado com os rumos dos acontecimentos. Fernanda Lages O caso A estudante de direito Fernanda Lages Veras, de 19 anos, natural do município de Barras, foi encontrada morta em circunstâncias até hoje não completamente esclarecidas como reconheceram a Polícia Civil e a Polícia Federal. Nos dois primeiros dias os policiais do 5º distrito acreditavam que ela tinha sido morta no térreo, provavelmente a pauladas, mas depois a pericia descobriu que a morte tinha sido causada por uma queda da varanda do prédio em construção. A partir daí começou o ministério: Fernanda teria sido empurrada para a morte ou tinha se jogado do prédio que ela já conhecia, segundo as investigações provariam mais tarde? Tanto a Polícia Civil como a Federal concluíram que a moça tinha se atirado da varanda. A Polícia Federal, remotamente, ainda admitiu a possibilidade de ter ocorrido um acidente. Os promotores continuaram com a tese de homicídio e afirmam aguardar a conclusão da análise do inquérito pelo perito Antônio Lunarde, de Brasília. Com informações do Portal GP1. |