|
||||
Acusado de subornar PM's do PI com R$ 300 mil é preso na cidade de Curitiba |
Está preso em Minas Gerais o homem apontado como integrante de uma quadrilha que praticou grandes assaltos a bancos no estado há quase 10 anos, principalmente em Belo Horizonte. Após anos foragido, Gilcimar da Silva, conhecido como “Tiririca” ou “Cascão”, foi capturado na cidade de Curitiba-PR. Entre as acusações, estão a de subornar policiais militares no Piauí. A ação conjunta foi feita pela Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais. Segundo o delegado Wanderson Gomes, Gilcimar é natural do Espírito Santo, mas praticou vários crimes em outros estados, como São Paulo e Minas. A quadrilha dele foi responsável pelo assalto com reféns em uma agência do Banco do Brasil em 2004, na Avenida Antônio Carlos. Na época, ele foi preso e circulou por várias penitenciárias, até ir parar na Dutra Ladeira, de onde conseguiu fugir. Gilcimar conseguiu desaparecer por mais de cinco anos. Acredita-se que neste período ele continuou mantendo ligações com criminosos no Espírito Santo e agindo em assaltos a banco e “crimes do sapatinho”. Até que, em março de 2011, ele foi localizado pela polícia em um apartamento de luxo em São Paulo. No endereço foram apreendidas cinco armas de grosso calibre, sendo três AR-15, uma escopeta calibre 12 e uma pistola. Preso por policiais do Departamento de Operações Especiais (Deoesp), ele foi levado para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. No entanto, em dezembro do mesmo, ele fugiu novamente, desta vez utilizando um esquema de fraude. Alegando ter parentes no Piauí, Gilcimar solicitou à Justiça a transferência para cumprimento de pena naquele estado. O procedimento foi acertado pela comarca da cidade de Parnaíba (PI) e a Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte. De posse de ordens judiciais, policiais militares do Piauí buscaram o preso em Contagem, mas ele foi solto por eles durante o trajeto. Na época, os policiais alegaram que ele foi resgatado por criminosos e não foi possível evitar a fuga. No entanto, as investigações revelaram que eles haviam recebido R$ 300 mil para libertarem o detento. Os policiais foram presos e as apurações sobre a fraude seguem em segredo de Justiça. Com informações do EM. |