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Polícia confirma que estudante que matou servidor durante “racha” estava embriagado |
O delegado Sebastião Alves de Alencar Neto informou que o estudante Lucas Pinto de Sousa Amâncio, 19 anos, que se envolveu em um acidente na Alameda Parnaíba, em Teresina-PI, deixando um motociclista morto, estava alcoolizado ao guiar o veículo. Segundo ele, resta comprovar a alta velocidade e se ele estava realmente disputando um racha. “Caso isso seja comprovado, ele poderá ser indiciado por homicídio doloso, com dolo eventual, porque ele estava em alta velocidade, dirigindo alcoolizado e disputando um racha, causando a morte de outra pessoa. Já temos a comprovação da embriaguez e agora estamos procurando testemunhas e vídeos para comprovar os outros dois crimes”, declarou o delegado. A Polícia Civil está agora tentando identificar o segundo carro que supostamente estaria praticando o racha com o veículo envolvido no acidente. Delegado Sebastião Martins, titular da Delegacia de Acidentes no Piauí De acordo com Sebastião Alves, há registro de rachas na Ponte Estaiado e uma das causas, além da topografia do local, é a sensação de impunidade pelo o que passam os condutores que realizam essa prática. “Muitas vezes a polícia prende quem faz racha e o leva para a Central de Flagrantes, mas como a pena é de seis meses a dois anos, a pessoa acaba apenas registrando um TCO ou pagando multa e sendo liberada”, afirmou o titular da Delegacia de Acidentes. O delegado ressalta ainda que há demora na punição do condutor com a perda de pontos na Carteira de Habilitação, e sugere que a legislação seja alterada, possibilitando a apreensão do carro envolvido. Outros casos O delegado lembra dois casos emblemáticos que resultaram em conclusão pela polícia de homicídio com dolo eventual. Um deles foi o acidente que vitimou Michel Miúra, em 2009, na Avenida João XXIII e o do médico Marcelo Martins que vitimou fatalmente uma família de cinco pessoas na BR-343, entre as cidades de Campo Maior e Altos, no Piauí, em 2012. Em relação ao caso da biomédica Joysa Ribeiro, o delegado ainda aguarda a conclusão de laudos técnicos para concluir o inquérito. Com informações do Cidadeverde.com.
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