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Polícia Federal entra em caso de Júlia Rebeca após comercialização do vídeo em site |
“Comercialização de vídeos pornográficos de crianças ou adolescentes através da Internet é crime de responsabilidade da Polícia Federal, já que se trata de uma rede mundial”, afirmou o delegado geral James Guerra, sobre o anúncio de um site que comercializa o vídeo da jovem Júlia Rebeca, morta no último dia 10 de novembro de 2013. Segundo o delegado, por ser uma questão de transnacionalidade, a Polícia Civil irá encaminhar a denúncia para que a PF tome conhecimento sobre a venda ilegal. “Sobre o vazamento e os compartilhamentos do vídeo entre os usuários, a Polícia Civil já conduziu o caso para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Tecnologia e o inquérito já está em andamento”, disse Guerra durante entrevista ao programa Notícia da Manhã desta quarta-feira (20 de novembro de 2013).
O responsável pela Delegacia Geral do Piauí disse ainda que, existe a possibilidade de se chegar á autoria dos compartilhamentos, porém, por ser um número de acessos em larga escala, a Polícia Civil deverá afunilar este índice para as principais situações. “Não temos como fazer uma investigação com mais de 20 mil pessoas, por exemplo, então o foco será aquelas que divulgam o vídeo. Vamos fazer o indiciamento desses órgãos para que eles retirem do ar qualquer imagem que atinja a dignidade da jovem”, afirma. Júlia Rebeca tinha 16 anos e morreu no dia 10 de novembro após se enforcar com o fio de uma chapinha, em sua residência, no Município de Parnaíba-PI. A suspeita é de que a jovem cometeu o suicídio por conta da divulgação de um vídeo íntimo em que a menor aparece com um casal de jovens. Com informações do Portal AZ. |
Última atualização ( Qua, 20 de Novembro de 2013 09:00 ) |