Escrito por Saraiva    Seg, 06 de Outubro de 2014 12:10    Imprimir
Presidente do TRE-PI defende biometria e elogia rapidez da apuração

Na abertura da sessão ordinária desta segunda-feira (6), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), desembargador Edvaldo Moura, divulgou o resultado oficial das eleições de 2014 e elogiou a rapidez da apuração deste ano. Das 8.848 seções em todo o Estado, 1,91 milhão de eleitores votaram, o que corresponde a 81,10% do total. No Piauí, foram 443 mil abstenções, 18,90% do eleitorado. Às 23h56min, a apuração foi encerrada. Edvaldo Moura considerou a apuração rápida e afirmou que a mesma foi mais celebre do que nos dois últimos pleitos. Segundo o presidente do TRE-PI, em 2012 o anúncio só foi feito após a meia-noite. Em 2010, aconteceu às 4h. "Fizemos uma apuração em um menor tempo, se comparado com as duas últimas, apesar das intercorrências registradas. Em 2012, quando se tinha menos candidatos, demorou seis horas para concluir a apuração", afirmou Moura, elogiando o trabalho dos servidores da Justiça Eleitoral, mesários, partidos, candidatos e órgãos de segurança envolvidos no pleito. Sobre os atrasos na votação, o presidente do TRE-PI acredita que a biometria pode ter contribuído, pois o eleitor ainda não estava preparado para votar desta forma. Além disso, alguns mesários encontraram dificuldade para dar as instruções.

 

Edvaldo Moura citou que até o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), encontrou dificuldades para utilizar o novo sistema. "Acabei de ouvir o ministro do Supremo dizendo que encontrou dificuldades na hora de votar. Até um ministro! Porque ele usa creme nas mãos e isso atrapalha na identificação. Esse é um dos motivos que fizeram a votação demorar". O presidente do TRE-PI disse que a sociedade não pode questionar o voto biométrico e apontou o novo sistema como uma conquista das eleições. "O voto biométrico é uma conquista de todos. Com ele, a gente fecha definitivamente a porta da fraude, no tocante a identificação do eleitor. Pois com a biometria, o eleitor jamais votará no lugar de outro", afirmou. Sobre as prisões e apreensões por supostos crimes eleitorais, Edvaldo Moura afirmou que o Ministério Público e a Justiça Eleitoral irão cumprir sua obrigação, que é julgar e punir quem cometeu algum crime. "É obrigação do Ministério Público e da Justiça Eleitoral. É obrigação e não favor. A Justiça vai apurar e julgar, absolvendo ou condenando aqueles que por ventura tenham cometido algum ilícito eleitoral". Com informações do Portal Cidadeverde.