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Radiologista baleado por PM está sem o movimento de um braço e das pernas |
Ela acompanha a tomada de depoimento de testemunhas que estavam no local do crime presenciaram todo o ocorrido. Os relatos, de acordo com Ravennya, convergem sempre para o mesmo ponto: não teria tido agressão nenhuma por parte de Rudson, conforme alegou o PM quando de sua prisão. Ela conta que o militar estaria importunando e assediando uma das mulheres que estava na mesma que Rudson na festa, e que estaria, inclusive, acompanhada do primo dele. “Ele [o PM] a todo momento ficava tentando botar cerveja na mesa deles, no corpo dela, cercando ela, e o Rudson se levantou para falar com ele. Pediu uma vez para ele parar e ele não parou. Ele foi de novo, e nessa segunda vez, o PM simplesmente sacou a arma e atirou contra o pescoço do Rudson sem dar nenhuma chance de defesa, atirou mesmo à queima roupa”, relata Ravennya. O policial militar dono da arma de onde partiu o tiro foi identificado como sendo Max Kellyson e ele é lotado no 17º Batalhão de Teresina. Ele foi preso em flagrante, mas acabou sendo solto após passar por audiência de custódia, mesmo o Ministério Público pedindo a conversão de sua prisão em preventiva. Foto ilustrativa A advogada da família da vítima disse que vai recorrer da decisão, alegando, dentre outros, que o fato de o PM ter sacado a arma e atirado contra uma pessoa dentro de um ambiente fechado e lotado demonstra que ele colocou em risco a vida de todo mundo que estava lá no momento. “Ele colocou a vida de todo mundo em risco, poderia ter causado um dano ainda maior, dano em mais pessoas inocentes, se tivesse seguido atirando”, pontua Ravennya. A defesa acrescentou ainda que também busca providências em âmbito administrativo contra o militar, acionando, inclusive a Corregedoria da PM e a Secretaria de Segurança Pública. Fonte: Portal O Dia. |