Escrito por Saraiva    Seg, 03 de Novembro de 2014 10:51    Imprimir
Bando invade creche, destrói material escolar e deixa bilhetes com ameaças

Homens ainda não identificados invadiram e vandalizaram uma creche no Bairro Monte Verde, na região da Santa Maria da Codipi, Zona Norte de Teresina. A ocorrência foi registrada na madrugada desta segunda-feira (03 de novembro de 2014). Além de destruir material pedagógico e de limpeza, o bando deixou mensagens de ameaças às professoras da unidade escolar.

Uma funcionária que não quis se identificar informou que os invasores não levaram nada da creche, o Centro de Educação Infantil Monte Verde, que atende 240 crianças de três a cinco anos de idade e que fica localizada na Avenida Amadeu Paulo. "Eles invadiram e deixaram várias ameaças escritas nas paredes. Não levaram nada. Só deixaram ameaças", conta. Na porta que dá acesso à sala de aula, uma folha de papel pregada com adesivo tinha a seguinte mensagem: "Vamos dar um aviso. Vamos mandar a real para vocês. Liga ligado". Outro "recado" foi deixado no espelho do pátio interno onde professores se reúnem: "Perdeu bando de arrombadas". Além de invadir o local e fazer ameaças, os invasores derramaram material de limpeza, destruíram e espalharam material pedagógico, arrombaram um freezer e estragaram alimentos. "Os professores estão amedrontados. Destruíram o que encontraram pela frente. Chegaram a fazer lanche. Deixaram sucos abertos. Não entendemos o que isso significa. Não temos nenhuma desavença na comunidade", diz a vice-diretora da unidade, a professora Amparo Rodrigues. Após o rastro de destruição deixado, a diretoria da creche suspendeu as aulas. Um boletim de ocorrência já foi registrado, e os professores aguardam o trabalho da perícia.

 

Histórico

Essa foi a segunda vez que o Centro de Educação Infantil Monte Verde foi invadido em 2014. Em julho, homens entraram no local e roubaram R$ 400 que haviam sido arrecadados para a festa junina da unidade escolar. A creche dispõe de vigia, mas ele trabalha apenas durante o dia. À noite, a vigilância fica a cargo de um sistema de alarme, mas não há circuito interno de câmeras. Assustados com o ocorrido, os professores reclamam da falta de segurança. Com informações do Portal Cidade Verde.