Após cerca de seis meses sem dar notícias à família e a Justiça, o advogado Arnaldo Alves Messias, acusado de matar a professora Adriana dos Santos Borges, dentro de uma faculdade em Corrente (a 840 quilômetros de Teresina-PI), em setembro de 2009, foi encontrado inconsciente em São Paulo.

Arnaldo estaria perambulando pelas ruas de São Paulo, como indigente, quando foi encontrado por uma assistente social, que o levou para um hospital. Vasculhando os bolsos do advogado, ela teria encontrado um papel que continha um telefone. Depois de tentar quase todos os códigos de área dos Estados, ela teria conseguido localizar um dos irmãos de Arnaldo em Palmas-TO.

O advogado de Arnaldo, Lúcio Tadeu Ribeiro, disse que ele teria sido encontrado em um hospital em São Paulo e que lá eles teriam entrado em contato com a família. Parentes foram ao encontro de Arnaldo na capital paulista e o viram muito debilitado. 

“Ele estava em Goiania e foi a São Paulo para continuar um tratamento mais eficiente, já que a bala [da tentativa de suicídio] ainda está alojada em sua cabeça. Isso vem agravando a saúde dele nos últimos tempos: com sangramento no ouvido, infecção na cabeça e isso está provocando lapsos de memória. Ele teve um período perdido, perambulando pelas ruas”, explicou o advogado Lúcio Tadeu. 

De acordo com o jurista, Arnaldo será trazido para a casa dos pais em Cristalândia. 

Em relação ao caso na Justiça, Lúcio Tadeu Ribeiro disse que há recursos de habbeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas que Arnaldo deve ir a júri popular. 

Entenda o caso

Arnaldo Messias teria matado a professora, que era sua ex-namorada, com um tiro na cabeça, no pátio de uma faculdade, onde ambos davam aula, no dia 08 de setembro de 2009, em Corrente e depois teria tentado suicídio.

Fonte: Cidadeverde.com