O sargento-PM José Brás, 50 anos, lotado na RONE (Rondas Ostensivas de Natureza Especiais) acusado de matar a tiros de pistola, em um bar no Inferninho, no Bairro São Joaquim, na Zona Norte de Teresina-PI, o pedreiro Antônio Mardônio da Silva, 30 anos, se entregou por volta das 15h20min desta segunda-feira (29 de março de 2011), no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no Bairro Ilhotas, na Zona Sul da Capital do Piauí e ficou preso.

O Comandante Geral da PM, coronel Rubens Pereira determinou a prisão administrativa do sargento Brás, por 30 dias. O militar não foi autuado em flagrante, mas estavam sendo feitas diligências para captura-lo. O sargento da Rone estava foragido desde à noite do dia 27 deste mês (março), quando ele se envolveu em uma briga em um bar no Inferninho. Segundo testemunhas, o sargento atirou dez vezes contra Antônio Mardônio da Silva que teve morte imediata no local. Na manhã desta terça-feira (29 de março de 2011), o sargento Brás enviou uma mensagem ao capitão-PM Fábio Abreu (Comandante da Rone) informando que iria se entregar na tarde desta terça-feira. O capitão Fábio Abreu informou que Brás tem dois anos de Rone e trabalha no serviço administrativo, sendo agora, pretende se aposentar. O coronel Sá Júnior, Relações Públicas da PM do Piauí disse que o crime cometido pelo policial Brás não foi militar, e sim, de ação comum. Por isso, Brás vai para o xadrez de algum quartel, que será mantido em sigilo até o fim da greve dos policiais civis, nesta quarta-feira (30). Após o encerramento da greve de advertência, o sargento será apresentado ao delegado do 7º DP, José Gonçalves que preside o inquérito que apura o assassinato de Antônio Mardônio. A vítima Antônio Mardônio da Silva já tinha passagens pela Polícia.

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Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Rubens Pereira mandou prender o sargento Brás