Escrito por Saraiva    Qui, 12 de Dezembro de 2019 18:59    Imprimir
Justiça nega pedido de prisão de policial militar suspeito de assassinar radiologista em Teresina

A Justiça negou o pedido de prisão do policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, suspeito de ser o autor do disparo que matou o técnico em radiologia Rudson Vieira Batista. Essa é a segunda decisão favorável ao PM proferida pelo juiz da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina-PI, Jorge Cley Martins Vieira.

Max Kellysson ganhou liberdade provisória na audiência de custódia realizada no dia 2 de dezembro de 2019. O juiz entendeu “que em liberdade, o autuado não coloca em risco a ordem pública ou a instrução processual penal” e aplicou medidas cautelares e suspendeu a posse de arma do militar. Na decisão da última terça-feira (10 de dezembro), que manteve a liberdade de Max, o juiz alegou “ausência de legitimidade da parte recorrente no presente caso, haja vista que em tese atuaria como assistente de acusação” e manteve a decisão anteriormente proferida. Nesta quinta-feira (12), familiares e amigos de Rudson Vieira promoveram uma manifestação para pedir Justiça no caso. Com faixas e carro de som, os participantes se concentraram na Assembleia Legislativa do Piauí, seguiram pela Avenida Marechal Castelo Branco e realizaram um ato na frente do Tribunal de Justiça do Piauí.


O caso

Rudson Vieira morreu no último sábado (7) depois que foi baleado na cabeça durante uma discussão no domingo, 1º de dezembro. Segundo testemunhas, a vitima e o PM Max Kellysson se desentenderam em uma casa de show localizada na Avenida Duque de Caxias, no bairro Buenos Aires, na Zona Norte de Teresina. O policial militar foi preso em flagrante com uma pistola ponto 40 municiada com 10 cartuchos. Com informações do Portal O Dia.

Última atualização ( Qui, 12 de Dezembro de 2019 20:36 )