Escrito por Saraiva    Seg, 15 de Agosto de 2022 10:38    Imprimir
Empresa de Rafael Fonteles recebe dinheiro, não entrega imóvel e nem devolve os valores recebidos, diz fisioterapeuta Maria Augusta

A fisioterapeuta Maria Augusta Amorim Franco Sá adquiriu imóvel junto à empresa Econométrica Empreendimentos Imobiliários Ltda, situada no Edifício Eurobusiness, Avenida Jóquei Clube, sala 701, Zona leste de Teresina-PI. No entanto, a empresa nunca fez a entrega do imóvel, levando a compradora a tentar um acordo amigável para receber de volta os valores já pagos, o que não foi possível. Apesar de assinar o compromisso de destrato, a empresa não honrou com a devolução dos valores devidos.

Este é apenas mais um entre tantos casos de pessoas que aplicaram suas economias no sonho da casa própria através da imobiliária do ex-secretário de Fazenda e agora candidato ao governo pelo PT, Rafael Tajra Fonteles, e foram prejudicadas pelo não cumprimento por parte da empresa, que, além de não ter feito a entrega dos imóveis acordados, tampouco fez a restituição dos valores devidos.

Rafael Fonteles e o imponente edifício Eurobusiness, onde situa-se a Econométrica: muitos sonhos desfeitos

Relata Maria Augusta Amorim Franco Sá, em ação judicial, que em 26 de maio de 2014, firmou contrato particular de compromisso de compra e venda de imóveis para entrega futura, tendo como objeto uma casa residencial, tipo 01, de n° 14, quadra A, do empreendimento Condomínio Residencial Vila Vivaldi. O referido imóvel deveria ser construído em um terreno situado no Loteamento Fazenda Morros, bairro Morros, com área de 10.000m2 (Dez mil metros quadrados) e perímetro de 400 metros, em Teresina-PI.

Segundo a autora, todas as suas expectativas foram frustradas, mesmo honrando rigorosamente o contrato, fato que ensejou o destrato do compromisso de compra e venda do imóvel, ficando a empresa Econométrica de devolver a importância de R$ 91.577,40 (noventa e um mil, quinhentos e setenta e sete reais e quarenta centavos) em 24 prestações mensais e consecutivas no valor de R$ 3.815,72 (três mil, oitocentos e quinze reais, setenta e dois centavos), corrigidas pelo INCC, a partir de 16 de dezembro de 2019.

A autora afirma que conseguiu receber apenas R$ 11.447,19 (onze mil, quatrocentos e quarenta e sete reais, dezenove centavos). Não foi aplicada a correção monetária indicada no termo do destrato. "Tentamos de todas as formas resolver a quarela de forma amigável, sendo que, através de advogado, foi notificada a devedora para tentar um acordo, mas infelizmente não obtivemos nenhuma resposta", enfatizou. Falta a empresa devolver R$ 87.968,02 (oitenta e sete mil, novecentos sessenta e oito reais, dois centavos).

 

Fonte: TR Notícia/Toni Rodrigues

Última atualização ( Seg, 15 de Agosto de 2022 10:42 )