A reforma administrativa prevista pelo Governo do Piauí para o dia 2 de janeiro de 2014 iniciou oficialmente nesta segunda-feira (30 de dezembro de 2013), quando o irmão e assessor do deputado estadual Merlong Solano, Maurício Solano, entregou o seu pedido de exoneração no Palácio de Karnak. 

O petista Merlong Solano ocupava desde 2011, o cargo de Secretário Estadual das Cidades. O envelope com o pedido de exoneração de Merlong foi entregue ao Superintendente de Relações Institucionais do Governo, José Luiz Maia. Agora, o documento será entregue ao governador Wilson Martins (PSB). O chefe do executivo estadual passará o réveillon na Praia de Barra Grande, no Litoral do Piauí. Deve retornar a Teresina ainda nesta semana. Na quinta-feira (2 de janeiro de 2014), Wilson Martins se reúne com a base aliada para traçar estratégias das eleições de 2014. “Gostaria apenas de dizer, em nome do deputado estadual Merlong Solano, que foi uma honra participar do governo, mas que é hora de retomar a Assembleia Legislativa e dar prosseguimento aos planos do partido para o próximo pleito”, disse Maurício Solano.

 Deputado estadual Melong Solano pediu exoneração da Secretaria das Cidades antes de ter reunião com o governador Wilson Martins

A decisão é apontada nos bastidores da política, como o passo inicial do fim da parceria entre PSB e PT no Estado do Piauí. O governador Wilson Martins e o senador Wellington Dias tinha reunião agendada para o fim de semana passado com o objetivo de discutir a aliança, mas o encontro não aconteceu e ainda está sem previsão de nova data. “O que posso dizer é que sempre considerei o Merlong um homem de valor. Foi um dos melhores secretários do governador Wellington Dias. Acredito que o gesto do secretário é de muita lealdade e grandeza, mas exprime uma posição bem pessoal que deve ser respeitada”, explica José Luiz Maia. 

PT apoia decisão

“O pedido de exoneração teve aval da Presidente Regional do PT no Piauí, Regina Souza e do senador Wellington Dias. O Merlong até aguardou para ver se tinha algum fato novo que modificasse a decisão dele. Mas como nada aconteceu, ele tomou essa posição”, explica Maurício Solano. Com informações de TV Cidade Verde.