Escrito por Saraiva    Ter, 28 de Janeiro de 2014 17:13    Imprimir
Acusado de participar da morte do jornalista Donizetti recorre ao STJ para não ser julgado

Já tramita no Superior Tribunal de Justiça - STJ, em Brasília-DF, desde o dia 18 de dezembro de 2013, o Agravo em Recurso Especial interposto por Francisco Brito de Souza Filho, acusado de formação de quadrilha e homicídio qualificado contra o jornalista Donizetti Adalto, crime ocorrido na Capital do Piauí (Teresina), em 1998.

Pronunciado em 16 de fevereiro de 2012 pelo juiz Antônio Reis de Jesus Noleto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, e com a sentença de pronúncia confirmada por unanimidade pela 1ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí, Francisco Brito de Souza Filho interpôs Recurso Especial que foi negado seguimento pela presidente do TJ-PI, desembargadora Eulália Maria Ribeiro Gonçalves do Nascimento Pinheiro, no dia 7 de outubro de 2013. Para a desembargadora "o recorrente pretende com o recurso a reapreciação da prova, onde os julgadores alicerçaram os fundamentos da decisão objurgada, o que encontra óbice na Súmula 07, do STJ". O agravo tramita na Sexta Turma do STJ e tem como relator o Ministro Rogério Schietti. O processo está desde 14 de janeiro de 2014 com vista ao Ministério Público Federal.


          Jornalista Donizetti Adalto, morto a tiros em Teresina-PI

Quem foi Donizetti Adalto

Natural do Paraná e radicado como apresentador de programa de TV no Piauí, Donizetti Adalto dos Santos, mais conhecido como Donizetti Adalto (Mandaguari, 7 de janeiro de 1959 - Teresina, 19 de setembro de 1998) foi um escritor, jornalista e apresentador. Foi espancado e assassinado com sete tiros a queima roupa na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, pouco antes de uma hora da madrugada, na Avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da ponte sobre o Rio Poti, n Bairro Primavera, na Zona Norte de Teresina. Ele era candidato a Deputado Federal pelo PPS, e estava acompanhado de seu companheiro de chapa, o advogado e até então vereador de Teresina-PI, Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido por Djalma Filho, que buscava vaga na Assembleia Legislativa do Piauí também pelo PPS.
Ambos retornavam de um comício em um automóvel Fiat Tipo quando foram abordados e Donizetti assassinado sem chances de defesa. A Polícia Federal ajudou a Polícia Civil nas investigações. Djalma chegou a participar do velório de Donizetti Adalto, que ocorreu no Ginásio de Esportes Verdão, em Teresina. Foram indiciados como autores do crime, os policiais civis João Evangelista, o "Pezão", e Ricardo Silva, já expulsos dos quadros da Polícia Civil; o estudante universitário Sérgio Silva e o ex-comissário da Polícia Civil do Piauí, Pedro Silva. Como intermediador do crime foi apontado o assessor Brito Filho, e Djalma Filho, apontado como o mandante.

 

Fonte:GP1

Última atualização ( Ter, 28 de Janeiro de 2014 23:29 )