Escrito por Saraiva    Sáb, 03 de Maio de 2014 10:23    Imprimir
Pesquisa 'Sensus' sinaliza 2º turno: Dilma 35%, Aécio 23 e Campos 11%

Pesquisa realizada pelo instituto Sensus e divulgada na madrugada deste sábado no site da revista IstoÉ sinaliza que a disputa presidencial de 2014 deve ser decidida no segundo turno. Dilma Rousseff amealhou 35% das intenções de voto. Aécio Neves, 23,7%. E Eduardo Campos, 11%. Somando-se os percentuais atribuídos a Aécio e Campos, chega-se a 34,7%, apenas 0,3% abaixo dos 35% de Dilma. Numa pesquisa em que a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, essa diferença é estaticamente negligenciável. Significa dizer que, se a eleição fosse hoje, a disputa escorregaria para o segundo turno. Num cenário em que foram incluídos oito candidatos, inclusive os nanicos, Dilma obteve 34%. Aécio ficou com 19,9%. Campos cravou 8,3%. Somando-se Aécio e Campos aos outros seis nomes mencionados pelos pesquisadores, os antagonistas da presidente chegam a 32,4%. Uma diferença de 1,6%. Portanto, considerando-se a margem de erro, permanece a indicação de segundo turno. Perscrutaram-se também os cenários de um eventual segundo turno. Se tivesse que medir forças com o rival tucano, Dilma teria, hoje, 38,6% das intenções de voto, contra 31,9% de Aécio. A diferença entre os dois jamais foi tão estreita: 6,7 pontos. Numa disputa com Eduardo Campos, Dilma teria vantagem menos desconfortável: 39,1% a 24,8%.


Hoje, 42% dos eleitores declaram que não votariam em Dilma de jeito nenhum. O índice de rejeição de Campos é de 35,1%. O de Aécio, 31,1%. Ouça-se o diretor do Sensus: “Como a presidenta é a mais conhecida dos eleitores, não é surpresa que tenha também um índice maior de rejeição, mas 42% é muita coisa.” O Sensus ouviu 2 mil eleitores entre os dias 22 e 25 de abril. A pesquisa foi reaizada em 136 municípios de 24 Estados. A exemplo que já foi apontado por outros institutos, constatou-se que a inflação intoxica o humor do eleitorado. A grossa maioria dos entrevistados (65,9%) disse que, hoje, tem um poder de compra menor do que há um ano. Quer dizer: ao anunciar a correção da tabela do Imposto de Renda e elevar o valor do Bolsa Família, Dilma corre atrás do prejuízo. Com informações do UOL.