Escrito por Saraiva    Qui, 12 de Junho de 2014 12:13    Imprimir
Seleção brasileira começa hoje seu namoro com o hexa

A separação aconteceu em 2006, depois de quatro anos de união estável. De lá para cá, a relação foi mais um caso de amor platônico. Mas a paquera recomeçou forte, a ponto do apaixonado trazer a pretendente para sua casa. Será que dessa vez a Copa do Mundo vai resistir aos encantos do time do Brasil? Pouca gente comenta que hoje é 12 de junho, mas é no Dia dos Namorados que a seleção brasileira vai começar seu namoro com o hexa. O problema é que outros 31 pretendentes vieram ao Brasil com o mesmo objetivo, inclusive o namorado atual da taça, a Espanha, campeã do mundo em 2010, quando nosso time ficou nas quartas-de-final.

Felipão comanda a seleção em busca da nova conquista

O técnico Luiz Felipe Scolari é gaúcho, mas tal qual os mineiros, não faz alarde com a conquista. Prefere ser “come quieto”, comer “pelas beiradas”. Se é para subir ao altar com o troféu, que seja passo a passo – o primeiro deles às 17h, na Arena Corinthians, em São Paulo (SP).

“Nós temos sete degraus. Para subir os sete degraus, temos que subir o primeiro, só pensar no primeiro. Nós não podemos saltar sete degraus”, disse em entrevista coletiva um dia antes de dar o primeiro passo rumo ao altar com a taça da Copa. Dos sete degraus, três são na primeira fase do mundial. Além da Croácia, estão no caminho México e Camarões. Nenhum deles sabe o que é namorar a Copa do Mundo. Já nas oitavas-de-final, o confronto poderá ser com Espanha, Holanda ou Chile.

 

Caso mal resolvido
O casamento já tem data marcada: 13 de julho. A igreja é o templo do futebol, o Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Foi lá onde a paixão pela Copa tornou-se quase doentia, com a derrota para o Uruguai na final de 1950. De lá para cá, o Brasil aprendeu novas táticas para a conquista. Em 1958 e 1962, ficou com a Taça Jules Rimet, tomada pelos ingleses em 1966 e resgatada no México em 1970. Porém, o troféu foi roubado e supostamente derretido. Viúvo, o Brasil passou 24 anos vivendo um amor mal correspondido com a nova taça. Só em 1994, nos Estados Unidos, o troféu resistiu ao charme dos italianos e veio para sua verdadeira casa. Quatro anos depois, foi a vez de lutar contra a fama de conquistadores dos franceses. A Copa do Mundo caiu nos encantos da Torre Eiffel e ficou por lá. Mas em 2002, por mais que a “beleza” e o corte de cabelo de Ronaldo Fenômeno não ajudassem, a taça reatou seu relacionamento com o Brasil. Dos italianos em 2006 e dos espanhóis em 2010, a taça da Copa do Mundo é disputada mais uma vez, e dessa vez no Brasil, que vai lutar para não deixá-la sair daqui.

 

Fonte: CidadeVerde.com