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Matizes faz campanha contra portaria do Governo Federal |
Uma das primeiras doadoras, Sandra Jeniffer Torres de Sousa, 36 anos, destacou a importância de conscientizar a população. "Todos nós podemos salvar vidas, independente da nossa orientação sexual. O sangue não é dividido em sexo", argumentou Sandra, que é doadora há 20 anos. A presidente do grupo Matizes, Marinalva Santana, acrescenta que o Ministério da Saúde deve rever essa portaria, principalmente porque o Hemopi está constantemente com o estoque reduzido de sangue. Marinalva Santana "Temos poucos doadores no nosso Estado e não estamos pregando um descaso com a saúde pública, mas a questão é perguntar como você faz sexo e não com quem você faz sexo", ressaltou. Dados do Hemopi revelam que, no Piauí, apenas 1% da população doa ou já doou sangue. A média mensal de doadores também é baixa, chegando a cerca de 5 mil apenas. Esse número corresponde ao mesmo percentual do restante do país, que varia entre 1,8% a 2% da população, de acordo informações do Ministério da Saúde. A campanha “Nosso Sangue Pela Igualdade” foi idealizada em 2010, fruto de uma luta que o Matizes trava desde 2006, quando provocou o Ministério Público Federal a ajuizar uma Ação Civil Pública questionando a restrição da Anvisa. |