O Ministério Público Estadual do Piauí (MPE-PI), por meio da promotora de Justiça Rita de Cássia de Carvalho Rocha Gomes de Souza, da cidade de Monsenhor Gil-PI, protocolou Recomendação à Agespisa para que tome as medidas cabíveis com relação ao fornecimento de água no Município. Considera que a água pode estar 'infectada' e pede que a Agespisa tome as medidas cabíveis. O documento determina que a Agespisa “cumpra rigorosamente as disposições que preveem o direito do consumidor à informação, assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor, destacando-se o envio, nas contas mensais de consumo, de informações sobre os locais, formas de acesso e contatos por meio dos quais as informações estarão disponíveis, devendo divulgar orientações sobre os cuidados necessários em situações de risco à saúde”. Prevê ainda que a Agespisa mantenha na Estação de Tratamento de Água, durante todo o período de operação, responsável técnico profissionalmente habilitado; que a empresa encaminhe à Promotoria de Justiça os respectivos relatórios e monitoramento de qualidade da água, firmados pelos profissionais habilitados, durante seis meses consecutivos; a implementação de providências imediatas para a correção da anormalidade, ou seja, corrigir as falhas apontadas no relatório da Fundação Nacional de Saúde, de molde que a AGESPISA estabeleça imediatamente, em prazo não superior a 72 (setenta e duas) horas, a potabilidade da água distribuída nos pontos de coleta que não estavam com condições microbiológicas adequadas, realizando a desinfecção e o tratamento nos termos da Portaria do Ministério da Saúde; a aquisição, se ainda não existir nesta cidade, e, por via de consequência, o funcionamento, de gerador de energia com especificações que garantam o fornecimento de água à população por ocasião de falta de energia elétrica; A determinação da promotora Cássia de Carvalho Rocha Gomes de Souza é do dia 9 de julho de 2014.