O futuro presidente do Instituto de Previdência do Piauí, Marcos Steiner Rodrigues Mesquita, informou que o foco de sua gestão, em um primeiro momento, será atacar o desequilíbrio financeiro do IAPEP e do Plamta. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (24 de dezembro de 2014), ele declarou que irá interromper os processos de novas adesões de dependentes, até que a situação seja controlada.

O novo gestor explicou que atualmente a Previdência tem despesas que somam R$ 47 milhões por mês. "E isso é muita coisa para ser paga. O Plamta está em atraso e vai pagar em janeiro ainda o mês de outubro. O Iapep está acompanhando, mas existem gargalos por conta de benefícios criados a mais. Na sexta-feira (26) conversarei com o atual presidente para entender melhor a situação", acrescentou Steiner.

Marcos Mesquita

O futuro presidente disse ainda que será feito um diagnóstico dos planos de saúde e serão implementados reajustes anuais. "Há um déficit grande e temos que torná-los eficientes. Temos que buscar um equilíbrio e, a princípio vamos dar uma parada nas novas adesões dos agregados. Temos que avaliar se o valor vai cobrir os custos, porque não adianta manter um sistema em que nem usuário nem prestador estão satisfeitos", completou. Steiner destacou que a Previdência tem imóveis no interior do Estado que poderiam ser alugados ou vendidos, como fonte alternativa de renda. "Vamos estudar o mercado. Precisamos abastecer o Fundo com recursos financeiros", argumentou. Marcos Steiner já foi chefe da Procuradoria do Iapep entre 2003 e 2004. Com informações do Portal Cidade Verde.