Escrito por Saraiva    Qua, 31 de Dezembro de 2014 09:57    Imprimir
Governador decreta calamidade para conseguir mais recursos

O governador eleito do Piauí Wellington Dias (PT) confirmou que sua primeira medida, assim que assumir o governo, será decretar estado de calamidade pública no Estado, com uma situação de urgência e emergência em segurança e saúde. Ele determinou que a Procuradoria Geral do Estado busque a forma legal para o decreto e vai pedir ajuda da presidente Dilma Rousseff para a gestão emergencial. A vice-governadora eleita Margarete Coelho (PP) afirmou que a decretação de calamidade facilita a convocação da Força Nacional de Segurança, e também unifica os atos que facilitarão a gestão pública em caráter de urgência e emergência.

"A assessoria jurídica está estudando a decretação da calamidade e qual a repercussão em cada área para que haja uma concentração de atos. A intenção não são as licitações, mas possibilitar que o envio de forças federais seja possível", explicou Margarete, informando que com o decreto haverá mais agilidades nas ações e providências neste primeiro momento. “Já decidimos que vamos decretar emergência na primeira semana de janeiro. Já comunicamos o fato a presidente Dilma, agora, vamos ver a situação de cada área e a gravidade do quadro.”, acrescentou Wellington Dias, dizendo que conversou com a presidente Dilma sobre os investimentos nas áreas de Saúde, Segurança e Educação. De acordo com o governador, há riscos de mortes da população piauiense nessas áreas, e buscar mais recursos do Governo Federal. "A essência é permitir que se tenha um tratamento diferenciado por parte do governo da presidente Dilma", disse. "Com calamidade há uma classificação de risco muito elevada. Por exemplo, tivemos enchente em Teresina com milhares de pessoas desabrigadas. Ali foi caracterizado calamidade. No nosso caso, é saber se essa classificação é calamidade, urgência ou emergência", avaliou Wellington, que passou o problema para a PGE estudar o decreto.