O governador do Piauí, Wellington Dias (PT) e a vice-governadora Margarete Coelho (PP) reuniram-se, nesta terça-feira (6 de janeiro de 2015), em Brasília-DF, com o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas. Na reunião foi discutida uma solução para o déficit do Instituto de Assistência e Previdência Social do Estado do Piauí (IAPEP). O ministro afirmou que o Ministério Público já foi acionado para investigar os responsáveis pelos rombos no Instituto de Previdência do Piauí.

Segundo o ministro, os antigos gestores do instituto serão investigados. “Os antigos responsáveis pela gestão do IAPEP podem ser responsabilizados pelo déficit do Instituto. O Ministério Público já foi acionado para investigar o caso”, afirmou o Ministro da Previdência, Carlos Gaba. De acordo com o governador Wellington Dias, mais de R$ 600 milhões são gastos pelo Piauí para complementar a folha de pagamento do IAPEP. “Hoje, o Piauí deixa de investir cerca de R$ 610 milhões por ano em obras, hospitais, segurança pública e outras áreas fundamentais à população, para utilizar esses recursos para completar a folha de pagamento de aposentados e pensionistas que tinham que ser pagos pelo fundo criado pelo IAPEP”, destacou o governador, durante conversa com o ministro. Segundo Wellington Dias, a diferença que o Governo do Estado paga à previdência representa cerca de 8% da receita corrente líquida.

Governador do Piauí, Wellington Dias em audiência com o Ministro da Previdência, em Brasília-DF

O ministro Carlos Gabas se comprometeu ajudar a encontrar uma solução para o problema: “Faremos um estudo rápido em busca de soluções ”, ressaltou o ministro. Ficou acertado que um grupo de trabalho será formado entre os especialistas do Ministério da Previdência e a equipe do Estado do Piauí coordenada pela vice-governadora Margarete Coelho que está responsável pela questão do Iapep. Para a vice-governadora é fundamental conseguir reequilibrar o instituto Previdenciário do Piauí para que o Estado possa voltar a investir nas áreas mais importantes para a população. Entre as alternativas possíveis está a contenção de gastos ilegais, a adequação à lei e a busca por ativos. “Estamos prontos para fazer e com a ajuda do Ministério da Previdência queremos fazer com a maior transparência possível”, afirmou Margarete Coelho. Com informações do Portal AZ.